Perfil epidemiológico de pacientes com transtornos mentais acompanhados na atenção primária à saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Binotto, André Luiz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-15082014-095856/
Resumo: Estudos internacionais mostram que a Atenção Primária à Saúde (APS) realiza a maioria dos atendimentos psiquiátricos, pois, mesmo nos países que mais investem em saúde mental, existe uma lacuna entre a oferta e a demanda por serviços especializados. No Brasil, preconiza-se que a Estratégia de Saúde da Família (ESF) assista aos pacientes com problemas de saúde mental e o apoio matricial é uma ferramenta para qualificar esse trabalho. O objetivo do presente estudo foi conhecer o perfil epidemiológico dos usuários portadores de transtornos mentais, atendidos por uma Unidade de Saúde da Família. Durante dois anos (2007 a 2009), por meio da revisão dos prontuários desses pacientes. Um total de 141 (5,92%) pacientes, com alguma demanda de Saúde Mental, consumiu 612 atendimentos nesse período. As mulheres representaram 84% dos pacientes e os diagnósticos mais comuns foram Episódio Depressivo Maior, Transtorno de Ansiedade Generalizada. Seis por cento dos pacientes foram encaminhados. Os psicofármacos mais prescritos foram os inibidores seletivos da recaptação da serotonina. Esta interface representou um acesso facilitado e eficaz para o usuário com transtorno mental de maior gravidade/complexidade e abriu portas para a integralidade da atenção e a interdisciplinaridade no trabalho cotidiano.