Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Rosa, Maria Luiza Correa da Camara |
Orientador(a): |
Tomazelli, Luiz Jose |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/66367
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Resumo: |
No registro estratigráfico da Planície Costeira do Rio Grande do Sul estão presentes quatro sequências deposicionais de alta frequência, correspondentes a quatro sistemas do tipo laguna-barreira (I a IV). Estas sequências possuem idades pleistocênicas e holocênica e se desenvolveram em resposta a ciclos glacioeustáticos da ordem de 100 ka. O sistema costeiro holocênico, relacionado à sequência mais jovem (IV), possui setores contemporâneos com padrões de empilhamento opostos. Partindo desta observação duas hipóteses foram formuladas e investigadas. A primeira hipótese refere-se à existência de padrões de empilhamento opostos também nas sequências deposicionais mais antigas (I, II e III) e a segunda é a de que estes padrões estejam expressos na morfologia das barreiras costeiras. Uma análise geomorfológica e estratigráfica foi realizada através das geotecnologias, com o emprego do sensoriamento remoto, do geoprocessamento, de sistemas de posicionamento e do método geofísico do georradar. Os dados foram obtidos em diferentes setores da planície costeira, com enfoque na região sul, entre a fronteira com o Uruguai (Chuí) e a desembocadura da Lagoa dos Patos (Rio Grande). Nesta região, estão presentes os sistemas laguna-barreira II, III e IV, portanto estes contaram com um maior detalhamento. As interpretações realizadas permitiram estabelecer um arcabouço estratigráfico, com a definição das principais superfícies chave e tratos de sistemas, além de um modelo de evolução paleogeográfica para a região sul. A existência dos padrões de empilhamento retrogradacional, progradacional e degradacional foi constatada nas sequências deposicionais mais antigas. Ainda que estas não tenham sido datadas foi possível inferir que comportamentos distintos tenham ocorrido simultaneamente ao longo das linhas de costa relacionadas a estas sequências deposicionais. A variabilidade do comportamento dos sistemas costeiros foi verificada também através das suas características morfológicas, as quais possuem grande influência em seu potencial de preservação. Contudo, alterações posteriores, de origem erosiva e/ou deposicional, modificaram significativamente as feições originais. A aplicação das geotecnologias referidas acima, através da perspectiva da estratigrafia moderna, permitiu ampliar o conhecimento acerca dos sistemas deposicionais costeiros, especialmente das sequências relacionadas aos sistemas laguna-barreira II e III. |