Efeitos da rifaximina em marcadores de epigenética e de autofagia em modelo experimental de carcinoma hepatocelular secundário a doença hepática gordurosa não alcoólica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Michalczuk, Matheus Truccolo
Orientador(a): Álvares-da-Silva, Mário Reis
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/259938
Resumo: Introdução/Objetivos: A incidência do carcinoma hepatocelular (HCC) associado à doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é alta e são necessárias novas estratégias de prevenção. Foi avaliado o efeito da rifaximina (RIF) em marcadores epigenéticos e de autofagia em modelo de HCC secundário à DHGNA (DHGNA-HCC). Métodos: 24 ratos Sprague Dawley adultos foram distribuídos aleatoriamente (8 animais/grupo) e tratados da semana 5 a 16 — controle (CONT), dieta padrão, água sem dietilnitrosamina (DEN) e gavagem com veículo (Veh), HCC [dieta hiperlipídica deficiente em colina (HFCD), DEN na água de beber e gavagem com Veh] e RIF [HFCD e DEN e gavagem com RIF (50 mg/kg/dia)]. Resultados: Todos os animais desenvolveram DHGNA. Tumor ocorreu em todos do grupo HCC e em 4 do RIF. A expressão hepática de Mmp-9 foi maior no grupo HCC em relação ao CONT, o inverso ocorrendo com p62/Sqtm-1 (p<0,05). Map1l3b, Becn-1 e Ezh-2 foram inferiores em HCC e RIF versus CONT (p<0,05). Carm-1 foi inferior em HCC versus RIF (p<0,05). Não houve diferença entre os grupos para Tuba-1c, Aldo-b, Afp e Mmp2 (p>0,05); miR-122 foi maior em HCC versus CONT (p <0,05), e miR-34a foi maior em RIF versus CONT (p<0,05); miR-26b foi menor em HCC vs RIF, o inverso para miR-224 (p<0,05). Houve correlação negativa entre miR-122 e miR-34a com relação aos marcadores de autofagia Becn1, p62/Sqtm1 e Map1l3b. Comparando os animais que desenvolveram HCC e os que não tiveram, miR122, miR34a, Tuba-1c, Mmp2, Mmp9 foram mais elevados no grupo HCC (p<0,05). Conclusão: O estudo mostrou possível benefício da RIF em ratos com NAFLD-HCC em relação a marcadores de epigenética e de autofagia, sugerindo utilidade na prevenção da carcinogênese.