Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Araujo, David Theophilo |
Orientador(a): |
Friedman, Gilberto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/96654
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: Instabilidade hemodinâmica é uma condição comum nos pacientes críticos e usualmente associada aos quadros de choque. O débito cardíaco (DC) é o principal determinante da oferta de oxigênio, e uma importante variável a ser monitorizada nestes pacientes. A diferença arterio-venosa central de dióxido de carbono (△pCO2), é um índice que mostrou-se correlacionar inversamente com o DC em diversos estudos. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo é avaliar o valor prognóstico do △pCO2 (utilizando uma amostra venosa central) em uma série heterogênea de pacientes com instabilidade hemodinâmica. MÉTODOS: Estudo prospectivo observacional conduzido em uma UTI geral de 18 leitos do Complexo Hospitalar da Santa Casa de Porto Alegre. Variáveis hemodinâmicos, coleta de gasometria arterial e venosa central, e lactato, foram realizadas na admissão e após 6, 12, 18 e 24 horas. A gravidade da doença foi avaliada pelo escore APACHE II e a a severidade da disfunção orgânica pelo escore SOFA. RESULTADOS: 60 pacientes foram analisados. A mortalidade ao fim de 28 dias foi de 43% (26/60). Não se observou diferença entre os valores médios de △pCO2 entre sobreviventes e óbitos em 28 dias. O tempo de permanência na UTI foi maior entre os pacientes com um △pCO2 “alargado”. Os valores médios de saturação venosa central de oxigênio (SvcO2) foram maiores no subgrupo de pacientes com △pCO2 normal. CONCLUSÃO: Este estudo mostrou que o △pCO2, em pacientes com instabilidade hemodinâmica, está relacionado com desfecho secundários importantes como uma maior permanência em UTI. A explicação fisiológica para isso deve-se a uma maior redução no fluxo sanguíneo (como sugerido por uma SvcO2 mais baixa) causando uma oferta inadequada de oxigênio na fase aguda da doença, resultando em maior tempo de recuperação. |