Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Feijó, Julmar da Costa |
Orientador(a): |
Vieira, Sérgio Luiz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/271472
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Resumo: |
Esta tese foi conduzida para avaliar exigência de Fe em frangos de corte suplementados com fitase, assim como avaliar o uso do calcário e fósfato bicálcico como fonte de ferro. Dois experimentos (Exp. 1 e 2) foram conduzidos utilizando um total de 1856 frangos de corte, machos Cobb 500. No Exp. 1, as aves foram distribuídas em um arranjo fatorial 2 x 5 (suplementação com fitase x 5 suplementações de Fe) em 80 gaiolas, sendo 8 repetições de 8 pintinhos cada. O experimento foi repetido uma vez. Os pintinhos foram alimentados com uma dieta deficiente em Fe sem fitase (Fe analisado = 31,30 ± 3,79 mg/kg) desde o alojamento até o sétimo dia e depois distribuídos aleatoriamente em gaiolas com tratamentos dietéticos correspondentes com ou sem fitase e aumentos graduais de Fe na ração. As rações foram formuladas com milho e farelo de soja, carbonato de cálcio de qualidade laboratorial e ácido fosfórico, sendo a maioria do Fe da dieta proveniente das fontes vegetais (a ração analisada tinha 53,3 ± 1,41 mg/kg de Fe). A fitase foi adicionada em excesso (4.452 ± 487 FTU/kg). Sulfato ferroso hepta-hidratado (FeSO47H2O) foi suplementado para a obtenção dos níveis crescentes e o Fe analisado nas rações foi: 53,3 ± 1,41, 65,5 ± 0,59, 77,2 ± 1,97, 87,6 ± 1,72, 97,7 ± 1,33 mg/kg. No Exp. 2, com 8 dias de idade as aves foram distribuídas em 6 tratamentos em 72 gaiolas, sendo 12 repetições de 8 pintinhos cada no momento do alojamento. As rações foram formuladas com milho, farelo de soja, carbonato de cálcio de qualidade laboratorial e ácido fosfórico (contendo traços de Fe). Os tratamentos tinham aumentos de Fe proveniente de calcário calcítico e fosfato bicálcico (Fe analisado 7.218 e 4.783 mg/kg, respectivamente). O Fe analisado nas rações foi 57,6 ± 2,1, 92,0 ± 2,3, 124,1 ± 2,7, 159,3 ± 3,1, 187,2 ± 3,2, 223,7 ± 3,6 mg/kg, respectivamente). Não foram observadas interações entre a fitase e aumentos de Fe no Exp. 1. O desempenho produtivo dos frangos de corte não foi afetado em ambos os experimentos com os aumentos de Fe. As rações suplementadas com fitase resultaram em melhor desempenho, bem como maior energia digestível ileal e digestibilidade ileal de Fe (P < 0,05) no Exp. 1. No Exp. 2, o aumento do Fe na dieta a partir de calcário e fosfato bicálcico levou a uma redução linear (P < 0,05) na porcentagem de Fe digestível ileal. O aumento do Fe na dieta levou a aumentos lineares na retenção e excreção de Fe, no conteúdo de Fe no fígado no Exp. 1 e 2 (P < 0.05). No Exp. 1, respostas quadráticas (P < 0,05) foram observadas para hemoglobina aos 21 dias, ferritina sérica nos dias 14, 21 e 28, com respostas máximas de 83,3, 104,0, 91,9 e 88,3 mg/kg Fe, respectivamente. Resultados destes experimentos mostraram que a suplementação de fitase melhora a digestibilidade de Fe. O desempenho não foi afetado pelo aumento de Fe na dieta. Os parâmetros sanguíneos são afetados pelo aumento de Fe retido. A taxa de retenção de Fe do calcário e do fosfato bicálcico é baixa, em torno de 1,90%. Frangos alimentados com rações a base de milho e farelo de soja não necessitam de suplementação de Fe em pré-misturas. |