Fitase e fontes minerais para frangos de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Serafini, Natália Chaves
Orientador(a): Vieira, Sérgio Luiz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/180093
Resumo: Um estudo foi realizado para avaliar os efeitos da suplementação de uma fitase e duas fontes de Zinco (Zn), Cobre (Cu) e Manganês (Mn) sobre o desempenho produtivo e a digestibilidade de nutrientes em frangos de corte. Um total de 528 pintos da linhagem Cobb 500, machos com um dia (d) de idade foram distribuídos em 4 tratamentos com 12 repetições de 11 aves cada. Um arranjo fatorial 2 x 2 foi utilizado, sendo duas suplementações de fitase (com ou sem) e duas fontes minerais (inorgânica ou orgânica). A suplementação de fitase foi de 500 unidades de fitase (FTU)/kg, enquanto Zn-Cu-Mn foram suplementados em concentrações de 32-30-32 ou 100-120-100 ppm para as formas orgânica e inorgânica, respectivamente. Foi utilizado um programa alimentar de duas fases: inicial (1 a 12 d) e crescimento (12 a 25 d). As dietas foram formuladas de forma a atender as exigências nutricionais dos animais de acordo com a idade, exceto para Fósforo (P) disponível (Pd) e Cálcio (Ca), que tiveram níveis reduzidos (0,32% e 0,77 % na dieta inicial e 0,23% e 0,71 % na dieta crescimento para Pd e Ca, respectivamente). Os níveis de metionina nas dietas foram reduzidos conforme a adição de minerais orgânicos, que tinham como agente quelante metionina hidróxi-análoga (HMTBA). As tíbias das aves foram coletadas aos 12 e aos 25 dias de idade para determinação do teor de cinzas, Ca e P Aos 25 dias, também, foi coletado conteúdo ileal para determinação da digestibilidade ileal aparente da matéria seca (MS), Ca e P. A suplementação de fitase aumentou o ganho de peso (GP) e a conversão alimentar (CA) dos frangos dos 12 aos 25 dias e também no período acumulado (1 a 25 d). Foi observada interação entre fontes minerais e as fitases para digestibilidade de MS e P (P<0,05). A digestibilidade ileal da matéria seca foi maior nos frangos alimentados com dietas suplementadas com fitase, e também naqueles que receberam fontes inorgânicas de Zn-Cu-Mn. Os frangos que receberam dietas com fitase tiveram melhores coeficientes de digestibilidade de Ca e P (P<0,05). A fonte orgânica de microminerais resultou em maior o conteúdo de tíbia em percentual aos 12 dias. A suplementação de 500 FTU/kg de fitase nas dietas à base de milho e soja também levou a um aumento no conteúdo de cinzas das tíbias aos 12 e 25 dias, mas não houveram diferenças entre o conteúdo de Ca e P entre os animais alimentados com e sem fitase. Conclui-se que a suplementação de fitase melhora o desempenho produtivo, digestibilidade ileal de Ca e P e a mineralização óssea, e que concentrações mais baixas de minerais, através do uso de fontes orgânicas, podem ser utilizadas sem prejuízos ao desempenho animal.