Exigência de cobre com ou sem fitase em dietas para frangos de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Carvalho, Patrícia Soster de
Orientador(a): Vieira, Sérgio Luiz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/233224
Resumo: Objetivou-se avaliar os efeitos da suplementação de níveis crescentes de cobre (Cu) na forma de sulfato de Cu em rações com e sem suplementação de fitase para frangos de corte de 8 a 28 d sobre o desempenho zootécnico, variáveis sanguíneas e problemas locomotores. O experimento consistiu em um arranjo fatorial 2 x 5 com 10 tratamentos, 8 repetições de 7 pintos machos Cobb 500 cada, distribuidos em delineamento inteiramente casualizado. A ração basal (8 ppm Cu analisado) foi suplementada com 0; 3; 6; 9 e 12 ppm de Cu, com ou sem suplementação de fitase (2,500 FYT/Kg). Ganho de peso, conversão alimentar e consumo de ração foram avaliado aos 8, 14, 21 e 28 d. Aos 28 dias, realizou-se avaliação de varus, valgus e rotação de tíbia e coletou-se sangue para avaliar hematócrito (Ht) e hemoglobina (Hb). Aos 28 d, todos os animais foram abatidos para coleta de rim, fígado, tíbia, músculo pectoralis major, tendão gastrocnêmio e conteúdo ileal. Amostras de ração e digesta ileal foram analisadas para determinação da energia digestível ileal (EDI). Dados foram submetidos ao proc MIXED do SAS e médias, quando significativas, foram comparadas pelo teste Tukey (P < 0,05). Tratamentos foram distribuídos em arranjo fatorial 2 x 5. As respostas dos frangos de corte foram ajustadas aos modelos polinomial quadrático (QP) e linear (L). Nenhum efeito dos níveis crescente de Cu foi observado sobre o desempenho quando as rações foram formuladas com fitase (P > 0,05). No entanto, níveis crescentes de Cu sem suplementação de fitase afetaram (P < 0,05) a conversão alimentar de 8 a 14 dias e de 8 a 28 dias, sendo as menores conversões obtidas com 14,50 e 11,81 ppm, respectivamente. A suplementação com fitase aumentou o ganho de peso e consumo de ração e diminuiu a conversão alimentar durante todo o período experimental (P < 0,05) quando comparada com as dietas sem fitase, exceto para conversão alimentar de 15 a 21 d. Não houve diferença entre os tratamentos para Ht e Hb (P > 0,05) e para problemas locomotores (P > 0,05). Além disso, não observou-se diferença histológica no fígado entre os diferentes tratamentos (P> 0,05). Os tratamentos com inclusão de fitase apresentaram maior EDI (P <0,05) que os tratamentos não suplementados. Os dados do presente trabalho sugerem que a quantidade de Cu suplementada hoje em rações para frangos de corte pode estar acima da necessidade real para atingir o desempenho zootécnico máximo. Porém, a suplementação com fitase é essencial para atingir a taxa máxima de desempenho.