Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Domecq Rolón, Federico Arturo Monte |
Orientador(a): |
Becker, Fernando Gertum |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/90485
|
Resumo: |
Em planejamento de conservação aquática, abordagens quantitativas são realizadas ao longo de varias unidades de paisagem. Muitas vezes, as divisões internas como unidades de planejamento são definidas subjetivamente e condicionadas á disponibilidade de dados físicos y biológicos. Bacias hidrográficas como unidades de planejamento são subdividas e classificadas com base em contextos geológicos e climáticos, fisiográficos e biogeográficos que seguem escalas espaciais hierárquicas como subbacias, trechos e segmentos de rios até macro/micro habitats. Reconhecem-se fatores de grande escala espacial e temporal como condicionantes da expressão de padrões e processos (físicos e biológicos) a escalas menores e de maneira hierárquica. Mais além, existe uma interdependência destes (padrões e processos) operando através de múltiplas escalas. Na construção de abordagens de planejamento mais flexíveis e gerais, bacias e subbacias têm sido apontadas como escalas apropriadas de captura de fatores que influenciam (direta ou indiretamente) padrões biológicos observados a escalas menores. No entanto, a resolução espacial de subbacias como unidades de classificação poderia afetar os padrões encontrados? Poderia afetar também processos de planejamento de conservação? Neste contexto, analisamos a classificação de subbacias aninhadas em seis níveis hierárquicos de refinamento espacial com base em atributos topográficos da paisagem (altitude, declividade, formas de terreno, vegetação pretérita, posição de subbacias na rede, etc.) dentro da Bacia Hidrográfica do rio Taquari Antas no Rio Grande do Sul - Brasil (26000 km2). Através de uma abordagem quantitativa e análises multivariadas (ordenação e agrupamento), obtivemos basicamente o mesmo padrão espacial de organização através da hierarquia. Determinamos até oito tipos ou grupos de subbacias, influenciadas principalmente por altitude e declividade combinadas com diferentes formas de terreno e vegetação. Foram diferenciadas subbacias de planalto e planície nos extremos, e subbacias do curso principal superior, curso médio e áreas de transição desde morros altos, para morros em vales de rios encaixados, até áreas de encostas abertas e morros em planícies. Classificações com base em níveis hierárquicos de subbacias são importantes no sentido de obter alvos gerais para planejamento de conservação (como subunidades ecorregionais aquáticas). Desta maneira se contribui ao processo de geração de procedimentos e ferramentas de classificação mais flexíveis para planejamento de conservação aquática e com maior confiabilidade. |