Tamanho corporal e impactos ambientais associados com o risco de extinção em peixes de água doce

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Santana, Murilo Luiz e Castro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em Recursos Naturais
Brasil
UEG
Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Recursos Naturais do Cerrado RENAC
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/738
Resumo: O tamanho do corpo é um atributo biológico que pode estar associado com o risco de extinção das espécies. Entretanto, essa relação pode ser dependente do contexto, variando de acordo com os impactos ambientais a que as espécies são submetidas. Adicionalmente, a distribuição das espécies ameaçadas de extinção entre as bacias hidrográficas e grupos taxonômicos deve ocorrer de forma não aleatória, refletindo o grau de pressão antrópica e as características particulares dos grupos, respectivamente. Neste estudo, procuramos responder as seguintes perguntas: Os peixes com maior risco de extinção apresentam menor tamanho corporal? As espécies ameaçadas de extinção variam em tamanho dependendo do tipo de impacto a que são susceptíveis? Os principais impactos ambientais aos peixes ameaçados de extinção variam entre as bacias hidrográficas e grupos taxonômicos? Essas perguntas foram respondidas em dois capítulos, os quais foram desenvolvidos a partir da avaliação de uma base de dados contendo 3.115 espécies de peixes de água doce com ocorrência em território brasileiro. As frequências de distribuição do tamanho corporal foram assimétricas, com a maior parte das espécies apresentando menor tamanho corporal. Entretanto, essa assimetria é maior entre as espécies AM e NT, indicando que essas espécies possuem menor tamanho corporal. As espécies cuja principal ameaça é o barramento possuem maior tamanho corporal do que as espécies ameaçadas por outros impactos. Os principais impactos às espécies ameaçadas variam entre as bacias hidrográficas e entre os grupos taxonômicos. Os resultados indicam que o tamanho corporal é um preditor do risco de extinção, mas essa relação é dependente do contexto. Além disso, os fatores extrínsecos associados com o risco de extinção, como os impactos ambientais são previsíveis espacialmente e entre grupos taxonômicos.