Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Remonatto, Gabriela |
Orientador(a): |
Kliemann, Lucia Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/282798
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Resumo: |
Introdução: O carcinoma colorretal (CCR) está entre as formas de câncer mais diagnosticadas mundialmente. Nos últimos anos, diversas classificações moleculares foram desenvolvidas para entender melhor a complexidade do CCR. O contínuo refinamento dessas classificações, especialmente com o uso de tecnologias avançadas, é essencial para capturar a complexidade do CCR e melhorar as estratégias terapêuticas. O número crescente de novos marcadores moleculares no CCR, o desenvolvimento da imunoterapia e a aprovação de tratamentos agnósticos pelos órgãos reguladores, juntamente com a identificação de marcadores com valor prognóstico e preditivo desempenham hoje um importante papel no tratamento do CCR. Objetivo: avaliar o perfil de expressão de proteínas (MLH1, PMS2, MSH2, MSH6, NTRK), o perfil molecular (KRAS, NRAS, BRAF) e o infiltrado linfocitário do carcinoma colorretal em pacientes atendidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, investigando a associação destes achados com sexo e demais dados clínicos. Métodos: foram coletados no AGHUse, resultados da pesquisa por NGS de mutações nos genes KRAS, NRAS e BRAF, da pesquisa por imuno-histoquímica das proteínas do MMR e dados de prontuário. A expressão de NTRK foi avaliada por imuno-histoquímica e a avaliação do infiltrado linfocitário foi feita através de lâmina de H&E. Resultados: As mutações em KRAS, NRAS e BRAF mostraram prevalência variável, com destaque para a mutação KRAS G12C (6,6%). Cerca de 35% dos pacientes não apresentaram mutações nos genes estudados. A mutação BRAF V600E foi mais frequente em mulheres e em tumores do cólon direito. Houve associação entre dMMR, BRAF V600E e localização tumoral, sem diferenças significativas na análise de TILs. Apenas uma paciente apresentou fusão NTRK, refletindo sua baixa prevalência (<1%). Conclusão: este estudo contribuiu significativamente para o conhecimento do perfil molecular dos tumores colorretais em uma população específica de pacientes com carcinoma avançado, reforçando a importância da caracterização molecular e imuno-histoquímica detalhada para definição de prognóstico e tratamento. |