ANÁLISE DA MUTAÇÃO V600E DO GENE BRAF E DETECÇÃO IMUNO-HISTOQUÍMICA DA PROTEÍNA BRAF EM CARCINOMAS PAPILÍFEROS DE TIREÓIDE
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Genética |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/2345 |
Resumo: | Os carcinomas papilíferos são os tumores mais comuns da tireóide, sendo responsáveis por 80% de todos os cânceres da glândula. Nesses tumores, uma mutação comum no gene BRAF tem sido observada, compreendendo a transversão do nucleotídeo T1799A, localizado no exon 15, verificada em 50% dos carcinomas papilíferos de tireóide (CPT). Essa mutação acarreta a substituição do aminoácido valina na posição 600 da proteína, por ácido glutâmico, sendo assim designada V600E. Estudos experimentais e clínicos têm mostrado uma associação entre a mutação do gene BRAF e diferentes parâmetros clínicos de progressão, invasão e recorrência no CPT. O objetivo deste estudo foi detectar os níveis da proteína BRAF utilizando o método de imuno-histoquímica, e avaliar a mutação V600E do gene BRAF em um grupo de pacientes com carcinoma papilífero de tireóide. A detecção imuno-histoquímica da proteína BRAF e a mutação V600E do gene BRAF, foram comparadas em relação aos aspectos clínico-patológicos dos tumores. O grupo de estudo incluiu 116 pacientes com carcinoma papilífero de tireóide, selecionados no Setor de Anatomia Patológica do Hospital Araújo Jorge, em Goiânia-GO. A análise imuno-histoquímica utilizou o método da imunoperoxidase associada a polímeros e o anticorpo BRAF (clone F-7) Santa Cruz Biotechnology Inc. A análise molecular da mutação V600E do gene BRAF foi realizada por meio de PCR (reação em cadeia da polimerase) e RFLP (polimorfismo de comprimento de fragmentos de restrição). As análises estatísticas incluiram o teste do Chi-quadrado com correção de Yates e o teste exato de Fisher. Nossos resultados mostraram que a hiperexpressão de BRAF foi detectada em 54 casos (46%) e a mutação V600E do gene BRAF em 74 casos (63,8%). Dentre as associações investigadas, resultados significativos foram observados entre a hiperexpressão da proteína BRAF e extensão extra-tireoideana do tumor (p=0,0183). A presença da mutação V600E do gene BRAF foi associada as metástases linfonodais (p=0,0385) e à hiperexpressão da proteína BRAF (p=0,0063). |