Deficiência de ferro intramiocárdico avaliado por ressonância magnética cardíaca em pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Pereira, Guilherme Augusto Reissig
Orientador(a): Silva Neto, Luís Beck da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/211307
Resumo: Quadro Teórico. A ferropenia tem sido alvo terapêutico em pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (ICFER). A reposição de ferro por via endovenosa parece ter efeito funcional sobre a eficiência muscular. Não é sabido se a deficiência de ferro intramiocárdico está correlacionada com ferropenia. Objetivos. Avaliar a correlação da sequência T2* na ressonância magnética cardíaca (RMC) com marcadores séricos do ferro em pacientes com insuficiência cardíaca. Métodos. Este estudo transversal incluiu pacientes ≥ 18 anos com insuficiência cardíaca, FE≤ 50% e RMC. Coeficiente de correlação de Pearson e Teste t para amostras independentes foram realizados. Resultados. Foram analisados 47 pacientes. O valor médio T2* e a FEVE na RMC foram de 36,5±6,6 ms e 30,7±12%, respectivamente. A principal etiologia foi não isquêmica (76,6%). Deficiência de ferro ocorreu em 40,4%. Não houve correlação entre T2 * e saturação de transferrina (r = - 0,063, P = 0,678), ferritina (r = - 0,164, P = 0,272) e ferro (r = 0,099, P = 0,512). A idade (r = - 0,330; P = 0,024) e a frequência cardíaca em repouso (r = - 0,427; P = 0,003) foram correlacionadas. Conclusão. A sequência T2* na RMC não teve correlação com a saturação da transferrina, ferritina ou ferro sérico.