Racismo estrutural e concentração fundiária no Brasil : uma análise a partir da perspectiva da sociologia histórica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Martins, Luís Fernando Santos
Orientador(a): Baggio, Roberta Camineiro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/252373
Resumo: Pretende-se, com a presente pesquisa, compreender, a partir do emprego do método da sociologia histórica, de que modo o racismo estrutural tem impactado o persistente processo de concentração fundiária existente no Brasil. Para tanto, adota-se como material empírico três marcos normativos relacionados à regulamentação do acesso à propriedade da terra em nosso país: a Lei de Terras de 1850, o Estatuto da Terra, de 1964, e a Constituição Federal de 1988. A partir do emprego do racismo estrutural como categoria analítica central, busca-se compreender a relação entre ação coletiva e estruturas sociais, procurando identificar em que medida os marcos normativos estudados tiveram a sua produção informada pelo contexto histórico e social que os precedeu e, ainda, em que medida encontraram condições de impactar a realidade social do País, seja no sentido de produzir mudanças, seja no sentido de legitimar persistências.