Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Martins, Cristiane Juguero |
Orientador(a): |
Poli, Maria Cristina Candal |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/17503
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Resumo: |
A partir do tema da apresentação de pacientes, este trabalho dedica-se a pensar as relações existentes entre subjetividade, sofrimento psíquico e o saber que se constrói sobre os mesmos. Resgatar a história de tal dispositivo clínico permitiu a construção de uma interlocução interessante com as bases epistêmicas das duas principais áreas de conhecimento sobre as psicopatologias: psiquiatria e psicanálise. A necessidade de refletir sobre a questão polêmica da exposição de um paciente a um público, ou seja, da colocação do mesmo enquanto objeto na apresentação, permitiu o recorte de um ângulo fundamental, para que se possa refletir sobre as aproximações e distanciamentos existentes entre essas duas áreas do saber, bem como as consequências que delas derivam. A discussão sobre o lugar e a função da imagem na relação do homem com a linguagem mostrou estar no cerne desta questão. Nesse contexto, busca-se evidenciar a diferença produzida por Freud ao derivar do Cogito ergo sum para o Wo es war soll ich werden, movimento que resgata da exclusão o sujeito do inconsciente, a partir do estabelecimento de uma outra relação com as imagens. É nessa direção que Lacan faz das apresentações psicanalíticas de pacientes um lugar de reedição do movimento freudiano e onde o estabelecimento da direção da cura do paciente e a transmissão do que há de mais precioso à psicanálise se fazem possíveis. |