Estoques de carbono nas áreas de vegetação campestre natural da Área de Proteção Ambiental (APA) do Ibirapuitã

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Trentin, Carline Biasoli
Orientador(a): Saldanha, Dejanira Luderitz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/115555
Resumo: Em função das mudanças climáticas, estudos relacionados à vegetação campestre são importantes para avaliar o potencial da vegetação em reter carbono. Os modelos de estimativas de biomassa e carbono baseados na produtividade da vegetação e dados de sensoriamento remotos podem ser utilizados para estimar os estoques de carbono, caracterizando os padrões de variabilidade interanual. O objetivo deste estudo foi quantificar o estoque atual de carbono da APA do Ibirapuitã em áreas de vegetação campestre e avaliar a sua dependência com a variabilidade sazonal. Foram coletadas em campo amostras de parte aérea, serrapilheira, raízes e solo, em dois períodos do ano: verão e inverno, e realizada em laboratório a análise do teor de carbono orgânico pelo método de combustão úmida Walkley Black. As variações sazonais de carbono para cada variável foram verificadas através do teste de comparação de médias. A estimativa de biomassa e carbono da vegetação a partir de dados espectrais foi feita por meio de um modelo estatístico, com base na relação entre os valores de biomassa e carbono da parte aérea medidos em campo e a resposta espectral das bandas do sensor MODIS. As maiores concentrações no teor e estoques de carbono no interior da APA do Ibirapuitã foram verificadas para o solo e menores quantidades para a parte aérea, serrapilheira e raízes, no período do inverno. A vegetação campestre do bioma Pampa possui comportamento sazonal bem definido, com período de crescimento das espécies nos meses quentes do ano. A sazonalidade interferiu nos teores de carbono da parte aérea da vegetação, carbono da serrapilheira e carbono das raízes. O solo não apresentou diferenças nos estoques de C entre o verão e inverno. Para os estoques de carbono da parte aérea da vegetação, não se obteve diferenças entre as duas estações do ano. Com relação a estimativa de biomassa a partir de dados espectrais, o EVI apresentou melhores resultados para a estimativa de biomassa. Para a estimativa de estoque de carbono, o NDVI obteve melhores resultados para a predição de C. Conclui-se que a utilização conjunta de dados de campo e orbital, possibilita análises de diferentes dados e contribui com novas informações, alternativas e sugestões para o estudo de carbono na região.