Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Paim, Bruna Lüdtke |
Orientador(a): |
Alves, Rita de Cássia Marques |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/281239
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Resumo: |
O dióxido de carbono (CO2) e o metano (CH4) são os principais gases de efeito estufa emitidos por fontes antropogênicas. Por terem uma influência significativa na temperatura da superfície terrestre, esses gases são alvo de diferentes estratégias de mitigação que visam reduzir suas emissões. Considerando o grande volume de emissões das usinas termelétricas e das áreas de mineração de carvão, as regiões impactadas estão recebendo maior atenção em termos ambientais. O objetivo desta Tese foi quantificar o carbono estocado por ecossistemas adjacentes A áreas de extração de carvão e empreendimentos termelétricos, bem como a emissão de gases de efeito estufa por esses fragmentos florestais. Analisou-se os padrões de cobertura do solo obtidos por meio do Índice de Vegetação da Diferença Normalizada (NDVI), e realizou-se a classificação supervisionada em áreas impactadas por esses empreendimentos, relacionando-as com as emissões de gases de efeito estufa a partir de dados de sensoriamento remoto. Os resultados apontaram relação entre a distribuição de biomassa e carbono com a distribuição de atividades agrícolas e de energia, sendo estas as regiões que apresentam valores mais elevados de metano. Também quantificou-se o carbono armazenado nas áreas adjacentes aos empreendimentos termelétricos e áreas de mineração. Os resultados das variáveis biofísicas coletadas no campo mostram que a variação da biomassa e do carbono foi diferente nos diversos locais de amostragem, possivelmente devido ao manejo do solo e da vegetação em cada local. No sentido de integrar os fluxos terrestres e atmosféricos, também quantificamos o carbono emitido pelo solo, a fim de investigar o balanço de carbono terrestre. No geral, os resultados demonstram que a estrutura do solo no entorno da área de mineração é fortemente devastada e a proximidade com a termelétrica também afeta os fluxos de carbono. Há diferenças nos comportamentos dos gases de efeito estufa nos pontos amostrais sendo a maior emissão de CO2 na área mais próxima à termelétrica e a maior absorção de CH4 neste mesmo ponto. Este estudo mostra que a coleta de dados in situ é de suma importância para analisar e quantificar padrões de emissão e absorção de gases de efeito estufa em áreas relacionadas às atividades de mineração e queima de carvão mineral. |