Análise temporal com sensor orbital de unidades fisionômicas de cerrado na gleba Pé-de-Gigante (Parque Estadual de Vassununga - SP).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1998
Autor(a) principal: Mesquita Junior, Humberto Navarro de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
GIS
GPS
SIG
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41134/tde-27072001-092749/
Resumo: Este trabalho tem como objetivo principal calibrar as assinaturas espectrais das fisionomias do cerrado sazonalmente de modo a fornecer subsídios para o manejo e a conservação dos remanescentes do mesmo. O local de estudo, a gleba Pé-de-Gigante (Parque Estadual de Vassununga - SP), possui vários morfotipos de cerrado senso lato desde os florestais até os campestres. Assim, usando imagens Landsat Thematic Mapper nas faixas do vermelho (TM-3) e infravermelho próximo (TM-4), foram obtidas imagens índice de vegetação (IVDN), que destacam a densidade de folhas verdes. As classes fisionômicas foram identificadas espectral e sazonalmente. Para validar o método, construiu-se um mapa com as áreas de probabilidade de ocorrência das fitofisionomias da gleba utilizando os IVDN do período de estiagem, pré-estiagem e de chuvas. Após teste com dados de campo, foram extraídos os IVDN de todas as classes em 5 datas distintas para estabelecer o intervalo de variação. Com um modelo digital do terreno foram produzidos mapas de declividade e de orientação de vertentes. Da análise cruzada obteve-se um mapa com 5 zonas (Norte, Sul, Leste, Oeste e o plano) que orientou a extração do IVDN nas 5 datas, visando testar o efeito da topografia no índice. Paralelamente, as classes de IVDN foram comparadas com a literatura e examinou-se a assinatura espectral das fitofisionomias no vermelho, no infravermelho próximo e no infravermelho médio. Observou-se uma forte influência das condições climáticas nas fisionomias de cerrado, ao longo do ano, através dos valores do IVDN.