Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Velozo, Edgar Garcia |
Orientador(a): |
Dorfman, Adriana |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/261810
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Resumo: |
O presente trabalho de pesquisa se propõe a explorar o conceito de paisagens de fronteira e analisar de que forma elas são transformadas e influenciadas pelas interações de fronteira. Para a operacionalização da pesquisa, foram escolhidas as cidades de São Borja (BRA) e Santo Tomé (ARG), tendo como recorte temporal o período de 2020 a 2022. Busca-se, também, evidenciar a relevância das paisagens de fronteira para a Geografia Política e os Estudos Fronteiriços, assim como a necessidade de se valorizar as fronteiras internacionais, superando o imaginário conflitivo atrelado a elas. Os procedimentos metodológicos partiram de uma revisão bibliográfica integrativa e de técnicas de análise experimentais com estudos de caso por meio de pesquisa em campo. Percebeu-se a necessidade de adaptação da matriz de observação sistemática, para que sirva a diferentes tipologias fronteiriças e escalas. Os resultados obtidos indicam que a técnica de leitura de paisagem foi frutífera para a compreensão da condição fronteiriça da área de estudo, assim como demonstram o potencial da pesquisa de campo como método, destacando o diferencial da aquisição de dados in locu, com a observação direta e diálogo com os sujeitos que interagem e fazem a fronteira. A paisagem fronteiriça refere-se ao elementos naturais e culturais que definem a fronteira entre dois ou mais países. Por outro lado, a paisagem transfronteiriça se refere às características físicas e culturais que transcendem os limites territoriais, abrangendo elementos que são compartilhados pela comunidade de ambos lados da fronteira, como tradições culturais, padrões migratórios e ecossistemas. A leitura da paisagem é uma grande ferramenta para a compreensão da condição fronteiriça de uma região, sendo importante considerar não apenas os marcos históricos e símbolos visíveis, mas também os relatos e vivências dos interlocutores. As paisagens (trans)fronteiriças são um reflexo dos processos e práticas que ocorreram ao longo do tempo, e as interações (trans)fronteiriças transformam os elementos que simbolizam visualmente a realidade de cada zona fronteiriça. |