Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Alves, Flávia Camargo Leal |
Orientador(a): |
Pillar, Analice Dutra |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/189607
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Resumo: |
Esta dissertação tece uma abordagem sobre a história da Escolinha de Arte da UFRGS, que funcionou de 1960 a 2011, em Porto Alegre (RS). A pesquisa é baseada na análise de documentos e em entrevistas semiestruturadas com professores, com apoio da metodologia da bricolagem. O objetivo é analisar como a Escolinha de Arte da UFRGS foi constituída a partir de um estudo sobre os fundamentos que a alicerçaram e as ressonâncias com o Movimento Escolinhas de Arte. Para essa finalidade, parte da análise dos quatro pilares que a embasaram, são eles: ateliê, exposições dos trabalhos artísticos dos alunos, Curso Intensivo de Arte-Educação (CIAE) e o acervo dos desenhos e pinturas produzidos ao longo da história dessa Escolinha de Arte. Em seguida, faz uma reflexão sobre as diretoras Alice Soares e Iara de Mattos Rodrigues que lideraram esse espaço, e conta as experiências de três professores da Escolinha que são também artistas visuais. Ao final, a partir do conceito de “ressonância” de Stephen Greenblatt, investiga as relações da Escolinha de Arte da UFRGS com o Movimento Escolinhas de Arte. Para a realização da pesquisa, foram coletados 196 documentos, sendo a maior parte oriunda do acervo da Escolinha de Arte da UFRGS, que está no Arquivo Histórico do Instituto de Artes da UFRGS (AHIA/UFRGS). Outras fontes também foram levantadas com pesquisadores da área da arte/educação e com os professores entrevistados Maria Lúcia Varnieri, Jailton Moreira, Marilice Corona e Teresa Poester, sendo que as duas últimas também foram alunas da Escolinha. Os teóricos de referência são de três áreas do conhecimento: da arte/educação, principalmente nos escritos de Herbert Read, Ana Mae Barbosa e Rosa Iavelberg; da história, com base em Michel de Certeau, Roger Chartier e Peter Burke; e da semiótica discursiva, em estudos de Eric Landowski. Como conclusão, percebeu-se a relevância da Escolinha de Arte da UFRGS para a história da arte/educação brasileira como um espaço onde crianças, adolescentes e adultos vivenciavam experiências criadoras que possibilitavam o desenvolvimento de suas potencialidades. Por meio do trabalho com linguagens artísticas e do incentivo à livre expressão, criatividade, espontaneidade, sensibilidade, inventividade e ao pensamento crítico, a Escolinha de Arte da UFRGS se constituiu em um ambiente no qual havia afeto e confiança entre alunos e professores, e em que os alunos se sentiam acolhidos e respeitados em suas particularidades. |