Escolinha de Arte de São Paulo: instantes de uma história

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Lima, Sidiney Peterson Ferreira de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/110339
Resumo: Este trabalho se insere no âmbito da história do ensino de artes e tem como objeto de análise a Escolinha de Arte de São Paulo, uma experiência educativa que aconteceu entre os anos de 1968 e 1971, na capital paulista. A pesquisa oferece uma leitura dessa história da Escolinha de Arte de São Paulo e tem como objetivos, apresentar e analisar essa experiência, inscrevendo-a em uma história maior, a do ensino de arte no Brasil. A pesquisa segue a metodologia da bricolagem, tendo como fontes de pesquisa significativos documentos e imagens sobre a EASP, do acervo pessoal de Ana Mae Barbosa uma das criadoras da Escolinha que, também colaborou concedendo entrevistas sobre a experiência, além de outras participantes como Madalena Freire, Regina Machado, Célia Cymbalista, Regina Gomes, Teresa Berlinck e Betty Leirner, participantes da experiência. Para aprofundar os estudos sobre as questões metodológicas, as principais referências foram: Kinchloe; Berry (2007), Minayo (2010), Lüdke e André (2013). Os procedimentos utilizados para coleta de dados foram, dessa forma, a análise documental e as entrevistas que podem ser caracterizadas como abertas e exploratórias. As memórias das participantes da Escolinha ajudam a entender os substratos dessa experiência que, apesar de breve, pode ser considerada, pela intensidade com que ocorreu, uma experiência significativa para a história do ensino de arte no Brasil. Ao longo da análise dessa experiência foram destacados importantes aspectos, como o pensamento reflexivo como trama tecedora das práticas, experimentações com a interdisciplinaridade e na educação para a cultura visual, além de discutir a concepção de livre expressão entendida e empregada como metodologia para o ensino e aprendizagem de arte na experiência e, a Escolinha de Arte de São Paulo como espaço vital de formação de professoras/es