Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Pizzatto, Bernardo dos Santos |
Orientador(a): |
Ulguim, Rafael da Rosa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/278806
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Resumo: |
Dois estudos foram realizados para avaliar o impacto do tamanho da leitegada sobre o desempenho lactacional e da estimulação da glândula mamária de primíparas sobre o desempenho da lactação subsequente. O primeiro artigo teve por objetivo avaliar os efeitos da equalização de leitegadas com dois leitões excedentes em primíparas durante a fase de lactação e seus impactos sobre as matrizes e o desempenho das leitegadas. Dois grupos foram avaliados: G0 – equalização com mesmo número de leitões e tetos funcionais e G+2 – equalização com 2 leitões excedentes, totalizando 292 leitegadas. A equalização ocorreu 6 a 12 horas pós-parto, buscando manter um coeficiente de variação (CV) do peso. As medidas de peso, ECV, caliper e espessura de toucinho (ET) das matrizes foram realizadas no d0 e no dia 21 de lactação. Os leitões foram individualmente pesados no d0, 5 e 21 de idade e foram respectivamente avaliados quanto as lesões de face, corpo e articulações. Foi observado uma tendência para maior perda de peso (P = 0,06), maior perda de ECV e caliper aos 21 dias de lactação (P ≤ 0,04) no G+2. No entanto, não foram observadas diferenças (P ≥ 0,13) nos parâmetros de NEFA e IGF-1 entre os grupos. Embora o percentual de tetos funcionais não diferenciar entre os grupos ao longo da lactação (P ≥ 0,10), ao final da lactação o G0 apresentava uma maior diferença do número de leitões e tetos (-1,84 leitão) comparado ao G+2 (-0,39 leitão), indicando maior otimização de tetos para o G+2. Apesar da diferença significativa no número de leitões ao desmame, o G+2 tendeu (P= 0,06) a ter maior taxa cumulativa de mortes e remoções comparado ao G0. Leitões do G+2 foram mais leves no quinto e no vigésimo primeiro dia, e a taxa de remoção de leitões foi mais alta em fêmeas mais pesadas no G+2. A inclusão de leitões excedentes mostrou potencial para aumentar o número de leitões desmamados/fêmeas/ano e otimizar o uso dos tetos. Contudo ocorreu impactos negativos no cumulativo de mortes e remoções e peso dos leitões até o desmame. No segundo artigo, buscou-se identificar os impactos do maior estímulo na glândula mamária durante a primeira lactação nas fêmeas e a influência sobre a produção e consumo de colostro e leite nos primeiros cinco dias da lactação subsequente. As fêmeas foram classificadas ao final da primeira lactação em Alto Estímulo (AE - ocupação de todos os tetos durante a primeira lactação) e Baixo Estímulo (BE – mínimo 1 teto ocioso ao longo da primeira lactação). Ao final da primeira lactação ocorreu uma maior ocupação de tetos (P < 0,01) para a classe AE (102,26 ± 0,99%) comparado ao BE (89,21 ± 0,99%). Não houve diferença na produção e consumo médio de colostro e leite entre os grupos AE e BE na segunda lactação (P ≥ 0,56). Porém, observou-se uma tendência (P = 0,08) para uma associação de menor produção (r = -0,23) e consumo (r = -0,24) de leite conforme aumentou o número de tetos ociosos ao final da lactação. As análises de desempenho dos leitões, peso individual, ganho de peso da leitegada até o quinto dia de lactação não foram diferentes entre os grupos avaliados (P ≥ 0,14). Os resultados indicaram uma tendência para menor produção de leite até cinco dias da segunda lactação a medida em que aumento ou número de tetos ociosos na primeira lactação. O desempenho zootécnico de leitões e leitegadas não foram influenciados pelos grupos de estimulação da glândula mamária. |