Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Santos, Laura dos |
Orientador(a): |
Ulguim, Rafael da Rosa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/276107
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Resumo: |
O presente estudo avaliou os efeitos da equalização de leitegadas de diferentes pesos e número de leitões em relação aos tetos funcionais, sobre o desempenho da fêmea suína e dos leitões durante a lactação. As leitegadas (n = 183) foram distribuídas em experimento fatorial 2×2 incluindo o peso das leitegadas (Leve: 0.955 – 1.289 kg e Pesada: ≥1.399 – 1.935 kg) e o número de leitões/tetos funcionais (IGUAL e EXC+1), formando quatro grupos: Leve IGUAL (leitegadas leves com o mesmo número de leitões e tetos funcionais); Leve EXC+1 (leitegadas leves com um leitão excedente ao número de tetos funcionais); Pesada IGUAL (leitegadas pesadas com o mesmo número de leitões e tetos funcionais); Pesada EXC+1 (leitegadas pesadas com um leitão excedente ao número de tetos funcionais. Avaliações da condição corporal da fêmea, contagem do número de tetos e lesões no complexo mamário foram realizadas. Os leitões foram pesados e avaliados quanto a lesões de face, corpo e articulação. Um subgrupo (n=21 leitegadas), foi avaliado por um período de 24 h após a equalização e no D5 para avaliações comportamentais. As análises foram realizadas pelo software SAS utilizando o procedimento GLIMMIX. Variáveis contínuas foram comparadas pelo teste de Tukey-Kramer, variáveis frequência foram analisadas considerando distribuição binomial. As fêmeas perderam mais unidades de caliper em leitegadas pesadas (-0.39; P = 0.05). O número de tetos funcionais não diferiu entre os grupos ao longo da lactação, no entanto, as fêmeas do grupo EXC+1 apresentaram menos tetos ociosos ao longo da lactação (P ≤ 0.04). Fêmeas com leitegadas pesadas apresentaram escore de lesões mais severas no complexo mamário no D5 e D20 (P ≤ 0.02). Os parâmetros de desempenho da leitegada ao longo da lactação não apresentaram diferenças para o número de leitões/teto funcional. Leitegadas pesadas apresentavam maior peso ao desmame e GPD em relação a leitegadas leves. No dia 20 de lactação, não houve diferença no número total de leitões desmamados nas diferentes categorias de peso da leitegada, número de leitões por tetos funcionais ou interação entre eles (P = 0,08). Não foram observadas diferenças para a mortalidade pré-desmame dos leitões (P ≥ 0.60). Porém, o percentual de remoção pré-desmame dos leitões foi maior para leitegadas EXC+1 em relação a IGUAL (P < 0.01). Lesões faciais, corporais e articulares foram observadas com maior frequência em leitegadas pesadas, independente do número de leitões/teto funcional. Leitegadas com um leitão adicional apresentaram maior número de disputas por tetos no dia 1 (P = 0.04), não diferindo para o dia 5 (P ≥ 0.35). Em conclusão, fêmeas com um leitão excedente ao número funcional de tetos, tendem a desmamar um maior número de leitões, porém, com uma maior taxa de remoção pré-desmame. A inclusão de leitões excedentes não afetou o desempenho e mortalidade de leitões, independendo do peso da leitegada no momento da equalização. |