Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Gouvêa, Fábio Lucas Rezende de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191071
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Resumo: |
Os objetivos deste estudo foram descrever características do equipamento e manejo de ordenha, características morfológicas das tetas, prevalência de patologias não infecciosas, e identificar fatores de risco para tais patologias. Quarenta rebanhos foram visitados para realização de levantamento de dados produtivos e de manejo, avaliação estática do equipamento de ordenha, avaliação dinâmica de parâmetros de vácuo coletados no conjunto de ordenha e dos procedimentos adotados pelos colaboradores. Houve grande heterogeneidade nas dimensões das tetas avaliadas. A prevalência de edema, anel de base, cianose, hemorragia petequial e hiperqueratose grave foi 7,81%, 45,47%, 14,69%, 0,63% e 11,88%, respectivamente. Formato e posição da teta foram associados à observação de hiperqueratose. Paridade, extração automática do conjunto, nível de vácuo e duração da fase B do ciclo de pulsação foram associados à prevalência de edema. Paridade, formato da teta e tempo de ordenha foram associadas à prevalência de anel de base. Fluxo de leite bimodal, extração automática, condição da teteira, sobreordenha, nível de vácuo na cabeça da teteira e comprimento da fase B foram associados à prevalência de cianose. Práticas indesejáveis, tais como uso de teteiras desgastadas, falta de manutenção do equipamento, ausência de extração automática, longo tempo de ordenha e sobreordenha e rotina de trabalho sequencial foram mais frequentemente observadas em rebanhos com até 50 vacas, destacando dificuldades técnicas e estruturais enfrentadas pelos pequenos produtores. Os resultados desse estudo contribuem para melhoria da saúde e bem-estar animal, e para o desenvolvimento de políticas públicas e privadas de melhoria da produção leiteira. |