Avaliação da funcionalidade em idosos internados em uma instituição hospitalar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ribas, Alexandre
Orientador(a): Di Naso, Fábio Cangeri
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/213982
Resumo: O envelhecimento é um fenômeno natural, irreversível, que ocasiona perda estrutural e funcional progressiva no organismo. Do ponto de vista funcional, a população de idosos caracteriza-se, entre outros aspectos, por um decréscimo do sistema neuromuscular, verificando-se a perda de massa muscular, debilidade do sistema muscular, redução da flexibilidade, da força, da resistência e da mobilidade articular, fatores que, por decorrência, determinam limitação da capacidade de coordenação e de controle do equilíbrio corporal estático e dinâmico. O objetivo principal avaliar a funcionalidade dos pacientes idosos em internação hospitalar, correlacionando os testes funcionais e as variáveis clínicas com risco de reinternação e mortalidade devido ao tempo de internação. Trata-se de um estudo de coorte prospectiva realizado na Unidade Álvaro Alvim do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, foram incluídos 77 idosos hospitalizados (≥ 60 anos). A força muscular foi avaliada através da dinamometria manual e da escala Medical Research Council (MRC), a funcionalidade foi avaliada através do Timed up and Go (TUG), Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6) e Teste de sentar e levantar com 5 repetições (TSL). Observamos na amostra estudada, que as correlações mostraram uma fraca correlação TC6 e o TUG, porém apresenta correlação com a força muscular e o teste de senta e levanta com repetições, além de demostrar que a maioria dos pacientes avaliados reinternaram (46) e destes 12 foram a óbito. Conhecendo os resultados obtidos no estudo, identificou-se que a diminuição na capacidade funcional dos idosos demonstrou um fator de risco maior à reinternações e risco de óbitos. Pacientes que apresentavam maior força muscular apresentavam também melhor status funcional.