Influência de um modelo de periodização não linear nas componentes da força muscular, capacidade funcional e qualidade de vida de idosas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Picanço, Luhan Ammy Andrade
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/3074684078728446
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Medicina
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7322
Resumo: As alterações decorrentes do envelhecimento levam ao comprometimento do sistema neuromuscular, afetando de forma progressiva a força muscular, a capacidade funcional e a qualidade de vida. Com intuito de reduzir estas perdas, o treinamento de força (TF) se apresenta como um método amplamente utilizado na população idosa para atenuar os efeitos do envelhecimento. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi investigar a influência de um modelo de periodização não linear nas componentes de força muscular, capacidade funcional e qualidade de vida de idosas. Sendo assim, o estudo se caracterizou como quantitativo, aplicado, quase-experimental e controlado-cego. Os indivíduos foram testados antes da intervenção e após um período de 12 semanas de intervenção para as seguintes medidas: Avaliação da composição corporal por meio da plestimografia por deslocamento do ar (PDA) para caracterização; Teste de Resistência Muscular em 10-RM no agachamento e levantamento terra; Teste de Resistência Muscular localizada (RML) pelo medida levantar e sentar em 30s; Teste de Força Muscular pelo dinamômetro Isocinético para a articulação do joelho a 60º/s e 120º/s nas relações CON/COM; Teste de Capacidade Funcional - subir e descer escada e Time up Go (TUG); Avaliação da Qualidade de vida pelo questionário Medical Outcomes Short-Form Health Survey (SF-36). Todas as comparações foram feitas através de uma análise do modelo misto para medidas repetidas (tempo x grupo) com post-hoc de Bonferroni (p <0,05). Após a intervenção, foram observadas diferenças significativas quando comparado o grupo experimental com o controle, demonstrando melhora para os testes de 10-RM no agachamento (p<0,001), no levantamento terra (p<0,001), bem como no RML (p<0,001), os avaliados apresentaram ainda melhoras significativas no período pós-treino para as medidas de força muscular nos valores do PT Extensor a 60º/s e 120º/s (p<0,001; p<0,001) e PT Flexor a 60º/s e 120º/s (p=0,007; p=0,006), respectivamente, resultado similar foi observado para as medidas de capacidade funcional, incluindo: Subir escada (p=0,004), descer escada (p=0,015) e TUG (p<0,001), Em relação a avaliação da qualidade de vida, foram demonstradas melhoras significativamente para os escores dos domínios do aspecto social e emocional (p<0,001; p=0,005). Em conclusão, o modelo de periodização não linear, foi eficaz no desenvolvimento de força máxima, capacidade funcional, pico de torque flexor e extensor do joelho e qualidade de vida de idosas.