Práticas docentes sobre infecções sexualmente transmissíveis no ensino fundamental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Sarmento, Sued Sheila
Orientador(a): Rocha, Joao Batista Teixeira da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/192959
Resumo: Este estudo teve por objetivo investigar conhecimentos e atitudes de professores nas abordagens sobre infecções sexualmente transmissíveis - IST no ensino fundamental, identificando estratégias metodológicas utilizadas por eles para trabalharem esta temática. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, desenvolvida em três escolas públicas de ensino fundamental e uma escola particular. Os dados foram coletados através de entrevista semiestruturada aplicada a 13 professores do ensino fundamental e os resultados analisados pelo método do Discurso do Sujeito Coletivo, sua interpretação e análise ocorreu através da literatura vigente. O estudo atendeu as exigências da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, com aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Vale do São Francisco sob parecer Nº 1.775.525. Os Discursos trazem que a educação sexual em especial acerca das infecções sexualmente transmissíveis é tema de difícil abordagem, cuja responsabilidade está limitada aos professores da área de ciências e biologia, não havendo assim o exercício da transversalidade como preconizado, revelam como limitação para o melhor desempenho, o conhecimento escasso sobre a temática, que o uso de estratégias metodológicas lúdicas pode auxiliar a manter o interesse do aluno e sua melhor apropriação do conhecimento, retrata que o vínculo entre professor aluno é uma favorece um diálogo mais aberto, mostra que as principais dificuldades para se trabalhar a temática está na ausência de uma relação mais próxima entre família e escola, que a orientação é a melhor estratégia para se trabalhar a prevenção destas doenças; torna-se necessário uma ampliação sobre a discussão de educação sexual nas escolas de modo que os professores se sensibilizem e tenham propriedade para inserir o tema cotidianamente em suas aulas, contribuindo desta forma para que os alunos tenham conhecimento adequado e possam exercer sua sexualidade de forma plena e consciente.