As práticas sexuais de jovens universitários frente às Infecções Sexualmente Transmissíveis: uma contribuição para a enfermagem
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Enfermagem |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11439 |
Resumo: | Esta pesquisa teve como objetivo geral analisar as práticas sexuais e o comportamento de jovens universitários de uma instituição privada frente às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Como objetivos específicos buscou descrever as práticas sexuais dos jovens universitários de uma instituição de ensino privada; descrever o comportamento dos estudantes universitários de uma instituição privada frente às infecções sexualmente transmissíveis e discutir as ações dos profissionais de saúde voltadas para a educação em saúde, o autocuidado e a prevenção de IST. Trata-se de um estudo descritivo transversal com abordagem quantitativa, integrado ao projeto Sexualidade e vulnerabilidade dos jovens em tempos de Infecções Sexualmente Transmissíveis . O campo da pesquisa foi uma universidade particular no município do Rio de Janeiro. Os participantes do estudo foram estudantes universitários, na faixa etária de 18 29 anos. Para a seleção dos participantes foi adotada a amostra estratificada uniforme por sexo, perfazendo um total de 768 universitários, sendo 384 estudantes do sexo masculino e 384 do sexo feminino. Um questionário com 60 questões foi empregado para a captação das informações junto aos jovens universitários. Nesse estudo foram selecionadas as variáveis relacionadas aos aspectos sociais, práticas sexuais e práticas de cuidado com a saúde frente à ocorrência de IST. Os dados foram organizados em uma planilha através do software Excel 2003 e as análises foram realizadas com auxílio do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Foi aplicado o teste qui-quadrado de Pearson para verificar a associação entre variáveis dicotômicas, com nível de significância de 95%. Os resultados evidenciam que os jovens, na maioria, têm idades entre 18 e 23 anos, são solteiros e com orientação sexual heterossexual. Entre os universitários, 654 eram sexualmente ativos, 17,33% informaram o uso de preservativo em todas as relações sexuais, e o preservativo masculino era adotado por ambos os sexos. Quanto aos cuidados com a saúde, 57,81% buscou atendimento nos últimos 12 meses, sendo a maioria de mulheres, 29,55% já realizou o teste para detectar o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), o exame de Papanicolau foi realizado por mais da metade das mulheres e houve registro de IST entre 4,82% de jovens. Conclui-se que os jovens adotam um comportamento de risco ao não empregarem o preservativo em todos os relacionamentos sexuais, de modo continuado, ficando expostos às IST. Os estudantes do sexo masculino apresentam menos práticas de autocuidado e preservação de sua saúde sexual, em comparação com as estudantes do sexo feminino. As práticas de educação em saúde e estímulo para o autocuidado com esse grupo são relevantes. Assim seria oportuno que os profissionais, com a adoção de metodologias participativas, procurassem estimular a reflexão e as práticas de autocuidado entre os jovens universitários para a prevenção de agravos para a sua saúde e a ocorrência de IST. |