Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Cacciatori, Felipe Antônio |
Orientador(a): |
Osvaldt, Alessandro Bersch |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/283977
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Resumo: |
Contexto: A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) é um procedimento frequentemente utilizado no tratamento da coledocolitíase e outras patologias pancreatobiliares. O tratamento da coledocolitíase pode ser feito antes ou depois da colecistectomia. Poucos estudos abordaram a questão do tratamento intraoperatório endoscópico. Este estudo avaliou uma série de CPRE realizadas no intraoperatório por um cirurgião em um único centro, a fim de avaliar a segurança e a eficácia desse cenário. Métodos: Todos os pacientes submetidos a CPRE entre 2014 e 2019 em um hospital terciário foram incluídos e analisados retrospectivamente, resultando em uma amostra final de 161 casos. Todos os procedimentos de CPRE foram realizados na sala de cirurgia por um cirurgião, sob anestesia geral. Os casos de colelitíase com coledocolitíase foram tratados com colecistectomia videolaparoscópica e CPRE no mesmo ato cirúrgico/anestésico. Resultados: Noventa e seis (59,6%) pacientes eram do sexo feminino, com média de idade de 59,1 ± 20,5 anos. A taxa geral de sucesso na canulação do ducto biliar foi de 93,7% e a taxa geral de sucesso para o clareamento da via biliar foi de 78,9%. O total de complicações foi de 16,7% e a taxa de pancreatite pós-CPRE foi de 8,6%. Apenas 5 pacientes (3,1%) apresentam complicações maiores que Clavien-Dindo Grau I. Ocorreu um óbito na série. O tempo médio de internação após o procedimento foi de 2 dias. Quando analisados em grupos, 57 pacientes foram submetidos à CPRE intraoperatória com colecistectomia, 71 a CPRE apenas para tratamento de coledocolitíase e 33 pacientes foram submetidos à CPRE por outras causas. Não houve diferença entre o grupo tratado em uma única etapa e o grupo CPRE apenas em termos de sucesso e complicações. Conclusão: O presente estudo encontrou taxas de sucesso e complicações não inferiores, quando comparados pacientes submetidos à CPRE isoladamente com pacientes submetidos à CPRE com colecistectomia em ato único realizada por cirurgião, bem como esses grupos comparados com a literatura. |