Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Soares, Júlia Breda |
Orientador(a): |
Martins, Manoela Domingues |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/275817
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Resumo: |
O câncer infantil representa cerca de 8% do total de mortes entre crianças e adolescentes no Brasil, e pode envolver diferentes modalidades terapêuticas como cirurgia, radioterapia (RT) e quimioterapia (QT). Diversos efeitos adversos orais debilitantes podem estar associados ao uso dos quimioterápicos e a RT de cabeça e pescoço, entre elas está a mucosite oral (MO), que é uma reação tóxica inflamatória da mucosa oral. A avaliação da MO é muito importante na tomada de decisões clínicas, promovendo o melhor manejo e tratamento para os pacientes. Porém, a escala de classificação das lesões em crianças atualmente não é tão consolidada quanto em adultos. Na pesquisa clínica, a padronização dessas avaliações é essencial para o desenvolvimento de estudos intervencionais que visam avaliar a eficácia de diferentes protocolos para prevenção e tratamento da MO. O objetivo do estudo foi realizar uma revisão sistemática sobre avaliar as ferramentas que vêm sendo utilizadas para classificar a MO em pacientes oncológicos pediátricos e adolescentes. Metodologia: Este estudo seguiu as diretrizes de Itens de Relatório Preferenciais para Revisões Sistemáticas e Meta-análises (PRISMA). A estratégia de busca foi realizada nas seguintes bases de dados no MEDLINE/PubMed, EMBASE, Web of Science e Scopus. Resultado: Foram incluídos 110 artigos. Ao todo, foram avaliados 7.713 pacientes pediátricos, sendo 50.9% meninos e 36.6% meninas. A idade variou de 0 a 19 anos. Do total de 110 estudos, 49% envolveram pacientes em tratamento para neoplasias hematológicas (HM) ou tumores sólidos (ST) e 45,4% dos estudos foram apenas com pacientes com HM. A escala de MO da OMS é a mais utilizada, embora não considere critérios específicos para pacientes pediátricos e foi descrita em 63.6% dos estudos. A OAG foi utilizada em 15.4% dos estudos e Children’s International Mucosite Evaluation Scale (ChIMES) em 8.1% dos estudos. Conclusão: A pouca quantidade de instrumentos validados para avaliação da MO em pacientes pediátricos pode levar ao uso inadequado de escalas feitas para adultos. Escalas específicas para pacientes pediátricos, como o ChIMES, devem ser indicadas para facilitar a avaliação nesses pacientes. |