Impacto da mucosite oral na qualidade de vida dos pacientes pediátricos em tratamento oncológico : uma revisão sistemática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Carvalho, Daniel Maretti de
Orientador(a): Martins, Marco Antonio Trevizani
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/280576
Resumo: A Mucosite Oral (MO) é uma condição dolorosa e debilitante com alta prevalência na população infantil submetidas a terapia antineoplásica, sendo que seus danos podem impactar na qualidade de vida. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi realizar uma revisão sistemática sobre o impacto da MO na QV de crianças durante o tratamento oncológico. A revisão sistemática seguiu as diretrizes propostas pelo PRISMA 2020. Foi realizada a busca em 4 bases de dados (Pubmed, Embase, Scopus e Web of Science), literatura cinzenta e busca manual nas referências dos artigos incluídos. Os critérios de elegibilidade foram: estudos que abrangessem crianças (0 a 19 anos) submetidas ao tratamento oncológico e que houvesse correlação entre a Mucosite Oral e o seu impacto na qualidade de vida. Não houve restrição quanto ao ano de publicação e estudos de caso-controle, revisões de literatura, casos clínicos e escritos em outro idioma que não o Inglês foram excluídos. As buscas resultaram em 1781 estudos, sendo que ao final do processo de seleção, restaram 4 artigos para a síntese do trabalho. Todos esses estudos apontaram que pacientes infanto-juvenis que desenvolveram a MO durante a terapia antineoplásica apresentaram um impacto negativo na sua QV, tendo como principais agravos: dor e dificuldade de deglutição. Além disso, notou-se que as formas mais graves de MO (graus 3 e 4) potencializam negativamente ainda mais essa condição. Portanto, as evidências científicas demonstram que o desenvolvimento da MO durante 6 o tratamento oncológico é uma condição agravante que potencializa e impacta negativamente a QV e o bem estar social desses pacientes oncológicos pediátricos.