Tecendo a gestão comunitária do patrimônio industrial: do Museu de Território ao inventário participativo de Galópolis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Erlo, Geovana
Orientador(a): Faria, Ana Carolina Gelmini de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/257661
Resumo: A dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGMusPa/UFRGS) abarca as relações entre o processo de musealização do território de Galópolis – bairro localizado na zona sul da cidade de Caxias do Sul/Rio Grande do Sul caracterizado pela participação comunitária na atribuição de musealidade e preservação do patrimônio industrial local – expressas pelas fases I e II do Museu de Território de Galópolis (gerido pelo Instituto Hércules Galló) e pelo Inventário Participativo de Galópolis (considerada uma terceira fase de musealização territorial comunitária). De tal forma, objetiva-se analisar a participação da comunidade do bairro através dos processos de musealização do território, estimulando seu compromisso com a gestão do patrimônio elencado por meio de estratégias que potencializam o seu protagonismo. Para tal, destaca-se o caráter metodológico diverso incorporado tanto na coleta como na análise das fontes acerca dos objetos de estudo: suscitando consonâncias entre as metodologias da arqueologia industrial e da pesquisa-ação, dentre os métodos utilizados para a compreensão da dinâmica museal constam a história oral, a análise documental, iconológica e de conteúdo, além da utilização de um inventário participativo como estratégia da educação para o patrimônio, buscando alcançar uma perspectiva museal integradora que fomente a autogestão de uma comunidade enquadrada por uma dinâmica industrial paternalista. Baseando-se nos princípios da Museologia Social, trabalha-se com a tríade conceitual museáliamusealidade-musealização e gestão comunitária, referindo-se diretamente ao patrimônio industrial e seus desdobramentos. Mais do que teorizar sobre os usos e abusos da tipologia museológica em questão, pretende-se, através desta pesquisa, proporcionar um processo contínuo de reflexão acerca da história.