Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Clarissa Wetzel de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/103/103131/tde-03012019-171301/
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Resumo: |
Na Arroio dos Ratos da primeira metade do século XX, a comunidade carbonífera viu surgir e desaparecer uma importante indústria mineradora, tanto para o Rio Grande do Sul quanto para o Brasil. Com o fim da atividade extratora, a vila operária construída pelas companhias mineradoras foi desmantelada, restando apenas ruínas, memórias e os sentimentos de perda e orgulho pelo árduo ofício. Assim, a criação do Museu do Carvão nos remanescentes da antiga usina termoelétrica e poço de carvão foi percebida como uma oportunidade de reconstrução para esta comunidade, agindo igualmente como sustentação de uma \"identidade mineira\" pulsante. Mas não foi oportunidade apenas para ela, também para companhia mineradora e para o próprio Estado. Neste contexto os espaços de memória são utilizados como aparatos fundamentais para a divulgação de determinadas mensagens, entre elas representações da memória e de identidades. Partindo disso, esta pesquisa apresenta um estudo acerca das narrativas museológicas presentes no Museu Estadual do Carvão por intermédio de análise crítica do discurso expositivo veiculado pela instituição em dois momentos distintos, quando da reabertura do museu em 1994 e 20 anos depois, em 2014, com o objetivo de identificar, avaliar e compreender as relações entre identidade, memória e as instituições museais. |