Os fatores psicossociais associados à adesão aos cuidados de saúde no tratamento para o HIV/AIDS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Ribeiro, Karin de Mello
Orientador(a): Remor, Eduardo Augusto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
HIV
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/236107
Resumo: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) é uma doença de curso longo e crônico e, por isso, complexa em seu tratamento. Além do acompanhamento médico é importante o conhecimento das questões psicossociais envolvidas nesse processo de cuidado de saúde. Os fatores psicossociais tanto podem auxiliar quanto dificultar o engajamento e adesão ao tratamento, para um cuidado de saúde adequado. Para identificar as possíveis diferenças de perfis associados às características psicossociais de proteção e de risco para uma boa adesão, o presente estudo procedeu com a adaptação do instrumento Screenphiv. Através dos escores obtidos, buscou-se identificar as possíveis características capazes de classificar os participantes em grupo de vinculados/retidos versus aderidos com supressão viral. O estudo empírico transversal contou com a participação de 200 pessoas vivendo com HIV, com idades entre 18 e 83 anos, com tempo médio de tratamento de 10,7 anos, com uso de antirretrovial em 97,9% da amostra, porém 82,4% com carga viral indetectável. Através da técnica de análise discriminante entre os escores do Screenphiv e a variável composite (uso de antirretroviral e carga viral indetectável), separou-se a amostra em grupos de classificação vinculados/retidos e grupo de aderidos. Identificou-se que os fatores protetivos F2- Atitude de crescimento pessoal e enfrentamento positivo e F4- Enfrentamento ativo com foco na ação coletiva e apoio social e o fator de risco F1- Experiência de sofrimento emocional relacionado ao HIV estabelecem grande impacto na separação dos grupos. Os resultados apontaram que o Screenphiv foi capaz de distinguir e classificar corretamente, aproximadamente 83% da amostra do estudo, nos dois grupos. Verificou-se que o instrumento é uma boa ferramenta a ser utilizada para compor a avaliação e classificação dos pacientes nos grupos, podendo ser considerado como um instrumento útil para avaliar preventivamente a capacidade de autocuidado e adesão dos pacientes que se tratam para o HIV.