Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Carla Glenda Souza da |
Orientador(a): |
Alchieri, João Carlos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32468
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Resumo: |
O Ministério da Saúde conceitua adesão enquanto processo dinâmico e multifatorial que inclui aspectos físicos, psicológicos, sociais, culturais e comportamentais, que requer decisões compartilhadas e co-responsabilizadas entre a pessoa que vive com HIV, a equipe e a rede social que a assiste. A adesão ao TARV está ligada a frequência e realização de exames laboratoriais, consultas, acesso a retiradas de medicamentos, em um processo interativo, dinâmico e contínuo. O objetivo do estudo foi avaliar a adesão e definir os processos psicossociais interferentes e facilitadores da adesão ao tratamento para PVHA. Trata-se de um estudo observacional exploratório. Foram utilizados instrumentos semiestruturados – Cuestionario para la Evaluación de la Adhesión al Tratamiento Antiretroviral- CEAT-VIH e Escala de Expectativa de Autoeficácia para seguir Prescrição Antirretroviral – e dados secundários – monitoramento laboratorial de células LTCD4+ e Carga Viral – para comparar com os resultados obtidos nos instrumentos. A amostra compreendeu 53 pacientes, 28 homens (53%) e 25 mulheres (47%), com média de: faixa etária – 44,7 anos; peso corporal – 66,4kg; e renda – 1,2 salários mínimos. O grupo pesquisado alcançou média de adesão entre 74,57% (CEAT-VIH) e 78,45% (Expectativa de Autoeficácia), considerados pelo Ministério da Saúde como aceitáveis, mas não ideais enquanto aderidos. Já análise do monitoramento laboratorial de células LTCD4+ e Carga Viral definiu que 45 (84,9%) participantes foram promissores no tratamento. Os fatores psicossociais facilitadores foram: nível de informação sobre doença e tratamento, adaptação da prescrição, rede familiar e social de apoio, garantia de acesso aos serviços, procedimentos e vinculação a equipe multidisciplinar. Os dificultadores: fatores sociais e estilo de vida, rede social e familiar frágil, crenças negativas sobre o uso de ARV, fatores relacionados diretamente ao uso de medicações e tempo de uso da medicação. O diferencial do estudo em tela foi discutir a possibilidade de instrumentalizar profissionais para que garantam que os pacientes sejam “agentes” do seu tratamento de forma mais independente e responsável, desenvolvendo estratégias personalizadas e utilizando-se das tecnologias disponíveis. |