A relação entre afetos negativos e bem-estar psicológico da geração millennial : uma análise sob a perspectiva da segunda onda da psicologia positiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Rech, Dyane Lombardi
Orientador(a): Giacomoni, Claudia Hofheinz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/218017
Resumo: A segunda onda da psicologia positiva (PP 2.0) defende que os afetos negativos (AN) são elementos cruciais para o bem-estar. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão não-sistemática de literatura acerca dos benefícios de cinco AN, nomeadamente tristeza, raiva, medo, culpa e vergonha. Objetivou-se, ainda, analisar a relação entre os níveis de AN e de bem-estar psicológico (BEP) na geração millennial. Por fim, este trabalho também buscou explorar diferenças entre sexos e coorte (millennials mais velhos e millennials mais novos) quanto aos níveis de AN, afetos positivos (AP), satisfação de vida (SAV) e BEP. A revisão de literatura sugere que os AN, desde que aceitos e adequadamente manejados, podem beneficiar distintas esferas da vida humana como relações sociais, funcionamento cognitivo e saúde mental. Já os resultados da investigação empírica indicaram uma correlação moderada, negativa e estatisticamente significativa entre AN e BEP total. Dentre os domínios do BEP, os AN apresentaram um relacionamento moderado com todos os componentes à exceção de autonomia (AT), o qual indicou uma relação fraca com o construto. A relação mais expressiva (embora moderada) com AN foi constatada no domínio de autoaceitação (AA). Nas análises comparativas por coorte e por sexo, os mais velhos demonstraram uma relação menor entre AN e AT, ao passo que os mais novos apresentaram fraca relação de AN também com o domínio de relacionamentos positivos (RP). Similarmente, os homens indicaram uma associação pequena de AN com o domínio de RP, além de AT, e as mulheres apresentaram uma relação ligeiramente maior de AN com AA. Esses achados são discutidos sob a perspectiva da PP 2.0 e à luz do contexto sociocultural da geração millennial.