Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
D'Ávila, Michele Nunes |
Orientador(a): |
Nardi, Henrique Caetano |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/157434
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Resumo: |
Esta dissertação tem como objetivo discutir de que forma a interseccionalidade dos marcadores sociais de gênero, raça, classe e geração/idade atravessam a relação das mulheres com o Projeto Mulheres da Paz, transcorrendo pelos percursos que as levaram até este projeto social, como definem e entendem o sentido de “ser uma mulher da paz” e a relação deste projeto nos processos de subjetivação. Por meio dos relatos das trajetórias de vida de 10 mulheres da paz, a interseccionalidade destes marcadores sociais e seus atravessamentos na relação das participantes da pesquisa com o Projeto Mulheres da Paz foi descrita e analisada. Conceitos do campo das relações de gênero e sua articulação às questões interseccionais foram fios condutores deste estudo. A partir desta pesquisa foi possível elencar e compreender a magnitude das marcas concebidas pela interseccionalidade do gênero, da classe, da raça e da geração/idade na história de vida dessas mulheres, incidindo na maneira com que produzem sentido à suas participações neste projeto social. Além disso, por intermédio desse engajamento no programa, relevantes elementos imbricaram transformações nos processos de subjetivação, tais como o fortalecimento das relações comunitárias e o empoderamento Fatores que possibilitaram às entrevistadas mudanças nas suas relações familiares, aprendizados sobre relações de gênero e acesso aos direitos e a participação nos espaços públicos de maneira a serem reconhecidas e valorizadas. Outra questão apontada com veemência foi o desafio posto às práticas de trabalho/pesquisa que se pautam no olhar interseccional, em que a operacionalidade deste conceito nos interroga diante de sua complexidade, ao mesmo tempo em que nos convoca a uma perspectiva afinada e valiosa de análise das relações sociais de poder. Por fim, foi percebido que o campo das políticas públicas para as mulheres (e não só) precisa estreitar laços com a discussão teórica e prática das interseccionalidades, como forma de romper com riscos que reproduzam violação de direitos, apostando em estratégias que acionem mudanças nos jogos de poder vigentes na nossa sociedade. |