La telenovela "Senda de gloria" en el contexto electoral del México de 1988 : usos políticos del pasado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Hernández Pérez, Berenice
Orientador(a): Kerber, Alessander Mario
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: spa
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
PRI
Palavras-chave em Espanhol:
PRI
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/283186
Resumo: Essa tese realiza uma análise detalhada da produção televisiva Senda de Gloria (1987), a fim de revelar os usos políticos do passado que o referido material audiovisual procurou pelo governo mexicano; já que ele participou como coprodutor da obra, no contexto das eleições presidenciais de 1988 no México. Desse jeito, dá-se atenção ao período pós-revolucionário que foi retratado pela produção, especificamente a alguns acontecimentos ocorridos nas décadas de 20 e 30; pois, além de gerar polêmica com as autoridades do chamado Instituto Nacional de Estudos Históricos da Revolução Mexicana (INEHRM) em torno de sua representação, vale ressaltar que o contexto político vivido naqueles anos deu o tom para a criação do regime de governo que vigorou no país por mais de meio século e que se traduziu na hegemonia de um partido oficial, o Revolucionário Institucional (PRI). A partir da crise que ocorreu dentro do referido corpo político, no marco das eleições federais de 1988, o uso do material audiovisual como fonte de acesso ao passado deu a possibilidade de inovar nos estudos históricos do México Contemporâneo, bem como naqueles correspondentes ao período mencionado, ou seja, o período da pós-revolução e consolidação de um novo Estado mexicano. Ao mesmo tempo, permitiu-nos abordar a representação desse período a partir de um momento histórico em que o Estado mexicano (presidido por políticos do PRI) precisou como nunca do discurso da Revolução para legitimar sua permanência no poder. No entanto, com tudo e os alvos definidos que foram perseguidos desde o início da realização da referida produção televisiva, ela acabou oferecendo um uso político muito distante daquele buscado pelo governo mexicano; desde que passou a favorecer a oposição representada por Cuauhtémoc Cárdenas Solórzano, filho do ex-presidente Lázaro Cárdenas del Río.