Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Affeldt, Guilherme Hoff |
Orientador(a): |
Ziegler, Bruna |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/276838
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Resumo: |
Com o avanço da era digital, torna-se recorrente o uso de forma imersiva de crianças e adolescentes em dispositivos eletrônicos. O ambiente hospitalar é inóspito e pouco estimulante, as condições clínicas desafiadoras propiciam maior tempo em frente às telas. Este estudo objetivou entender a prevalência do tempo de tela em crianças hospitalizadas. Trata-se de um estudo quantitativo do tipo transversal em que os pacientes foram recrutados na Unidade de Internação Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre/RS - Brasil. Os familiares das crianças incluídas responderam a questionários sobre o tempo de tela tanto durante a internação quanto em casa, além de fornecerem informações sobre atividade física e funcionalidade. Os detalhes socioeconômicos e demográficos foram obtidos dos registros eletrônicos. A amostra incluiu 260 crianças no período entre março de 2022 e abril de 2023. Durante a internação, os participantes incluídos no estudo passaram uma mediana de 270 minutos diários em frente às telas, um período significativamente maior do que em casa. A análise estatística revelou que o tempo excessivo de tela em casa, a melhor funcionalidade dos pacientes e o menor nível de escolaridade dos responsáveis foram fatores preditivos significativos do uso excessivo de telas durante a hospitalização. Os motivos para o uso desses dispositivos durante a hospitalização incluíram situações de choro, tédio, dor e ansiedade, enquanto em casa foram mais frequentemente oferecidos para manter as crianças ocupadas ou para fins educacionais. Como conclusão, este estudo investigou o uso excessivo de dispositivos de tela entre crianças durante a hospitalização. Apenas uma minoria das crianças cumpriu as recomendações de tempo de tela da Organização Mundial da Saúde. Fatores preditivos desse comportamento incluíram tempo excessivo de tela em casa, baixo nível de escolaridade dos responsáveis e a funcionalidade preservada das crianças. Estratégias para reduzir o tempo de tela durante a hospitalização, incluindo capacitação das equipes de saúde, educação de familiares e pacientes, e implementação de iniciativas específicas, são essenciais para combater os efeitos negativos do uso excessivo de dispositivos de tela durante o período de internação hospitalar. |