Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Longoni, Camila |
Orientador(a): |
Ponzoni, Deise |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/222484
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Resumo: |
Diariamente, inúmeros procedimentos cirúrgicos são realizados sob anestesia geral e a mortalidade relacionada ao ato anestésico vem diminuindo nas últimas décadas. Fatores de risco associados ao aumento da morbidade e mortalidade pós-operatória são identificáveis e manejáveis através de uma consulta pré-operatória. Diversas ferramentas vêm sendo desenvolvidas para auxiliar na avaliação do risco cirúrgico perioperatório. A calculadora de risco cirúrgico do Colégio Americano de Cirurgiões (SRC ACS NSQIP) é uma ferramenta recente, que prevê 13 desfechos pós-operatórios e o tempo de internação estimado. A calculadora desenvolvida pelo SAMPE (Serviço de Medicina Perioperatória) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) prevê o risco de mortalidade pós-operatória. Diversas especialidades cirúrgicas vêm testando a calculadora SRC ACS NSQIP, porém na especialidade da Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-facial há poucos estudos avaliando estas ferramentas. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o risco cirúrgico, as complicações pós-operatórias e o tempo de internação dos pacientes submetidos a cirurgias buco-maxilo-faciais no HCPA, através de um estudo retrospectivo, utilizando duas ferramentas, o modelo SAMPE e a ferramenta SRC ACS NSQIP. Foram encontrados 532 registros de procedimentos buco-maxilo-faciais realizados sob anestesia geral no período de 2013 a 2019, e destes, foram incluídos 201. A patologia mais tratada foram os cistos e tumores benignos dos maxilares (39,3%), foram observadas 27 complicações (13,4%). A média do risco cirúrgico para mortalidade previsto pela calculadora SAMPE e SRC ACS NSQIP foi de 0,33%±0,76% e 0,04%±0,18% respectivamente. Devido ao número baixo de complicações apresentadas na amostra, não foi possível correlacionar desfechos, fatores de risco e procedimentos realizados. Mais estudos são necessários para avaliar a ferramenta SRC ACS NSQIP na especialidade de Cirurgia Buco-maxilo-facial. |