Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Dreyer, Ana Lúcia Richter |
Orientador(a): |
Silveira, André Luiz Lopes da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/187408
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Resumo: |
A Trama Verde e Azul integra as redes azuis (recursos aquíferos) e redes verdes (ecossistemas) e pode ser desenvolvida desde a escala local até a continental. Ainda pouco explorada no Brasil, a Trama Verde e Azul trata-se de uma abordagem sistêmica, abrangente e transdisciplinar, composta pelas dimensões físico-ambiental, sociocultural, seguridade sócio-ambiental e mobilidade, com consequente desenvolvimento e resiliência do território. A Trama Verde e Azul é uma alternativa às decisões tradicionais de planejamento sobre as redes de infraestrutura cinza, tais como: vias pavimentadas, redes de esgotamento pluvial e cloacal e drenagem. Em áreas de ocupação vulnerável, permite que o meio natural seja recuperado das ações antrópicas de forma mais rápida e efetiva, associado a usos sociais, culturais e recreativos. Assim, este estudo apresenta a Trama Verde Azul como ferramenta estruturadora para o planejamento da paisagem e ampliação do potencial resiliente do meio urbano. Para tanto, o trabalho objetiva a elaboração de um framework (estrutura de trabalho) para aplicação das estratégias de projetos de infraestrutura associadas à Trama Verde e Azul levando-se em conta os recursos do meio ambiente. Como teste da ferramenta proposta, foi elaborado um Caso de Estudo, cujo objeto empírico é o Campus do Vale da UFRGS. O Campus do Vale localiza-se no extremo leste do Município de Porto Alegre, com zona de ocupações regulares, irregulares e Áreas de Proteção Permanentes, dentro e fora de sua gleba. A pesquisa adotou, então, como proposta metodológica a conceituação teórica da TVA, seguida do levantamento físico da paisagem do Campus em dois cenários: meio antropizado e meio natural. De forma concomitante, aplicaram-se entrevistas com grupos focados de especialistas na área ambiental com intuito de elencar as estratégias associadas à TVA relevantes para minimização do consumo de recursos do meio urbano. Como resultado, listam-se, após cruzamento de dados e ponderações, a possível Trama para o caso de estudo. O trabalho propõe, por fim, o framework para auxiliar em tomadas de decisões (tradeoffs) em projetos de infraestrutura urbana com enfoque na TVA, com possibilidades de aplicações em diferentes ambientes e escalas. |