Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Schineider, Suzana |
Orientador(a): |
Trindade, Iole Maria Faviero |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/16460
|
Resumo: |
Esta dissertação de Mestrado examina três programas do Projeto-Piloto para Alfabetização de Crianças com Seis Anos do Estado do Rio Grande do Sul que foram implementados a partir do ano de 2007 em algumas escolas públicas, em função da ampliação do Ensino Fundamental de oito para nove anos de duração. São eles: "Circuito Campeão", do Instituto Ayrton Senna; "Alfa e Beto", do Instituto Alfa e Beto, e "Alfabetização Pós-Construtivista", do Grupo de Estudos sobre Educação, Metodologia de Ensino e Ação (GEEMPA). Contando com o aporte dos Estudos Culturais, que se propõem a discutir a invenção de conhecimentos, este estudo deteve-se na análise de materiais didáticos usados neste Projeto-Piloto como produtores de "novas culturas de alfabetização", dando ênfase à análise do material do Programa "Alfabetização Pós-Construtivista" do GEEMPA. Conta também com os referenciais pós-estruturalistas, a partir de autores como Michael Foucault, Jorge Ramos do Ó e Gilles Deleuze, reconhecendo este Projeto-Piloto como uma política pública, vinculada a uma racionalidade política voltada à produção de sujeitos mais eficazes para o mercado e a lógica neoliberal. Na análise textual da pesquisa são visibilizados os discursos presentes nos materiais didáticos desses três Programas, tais como o pós-construtivista, o do letramento e o dos métodos fônicos, fazendo um breve histórico da trajetória desses discursos nas últimas décadas. Problematiza o embate entre diferentes propostas de alfabetização presentes em tais Programas, além de questionar o estabelecimento de um padrão de alfabetização a ser alcançado pelos alunos do primeiro ano do Ensino Fundamental de nove anos, mediante avaliações que definem a correspondente matriz de competências e habilidades cognitivas, discutindo também a participação de Organizações nãogovernamentais no processo de formação docente a partir de convite do Estado, considerando tais Programas como fornecedores de "pacotes educacionais". |