A revolução em Antonio Negri: entre Foucault e Deleuze

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Ribeiro, Felipe Augusto da Fonseca
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17962
Resumo: Esta dissertação procura entender a concepção negriana de revolução, utilizando, para este fim, três de seus principais livros, a saber, Império, Multidão e Bem-estar comum. Esses livros, escritos na maturidade do autor, apresentam uma visão muito peculiar sobre o mundo atual, buscando alternativas democráticas para a questão do Estado e opondo-se frontalmente ao domínio capitalista. Baseando-se em alguns conceitos de Foucault e Deleuze, Negri busca uma concepção biopolítica de revolução, que não seja estanque, mas em movimento, em devir. Valendo-se das ideias de Biopolítica, Relações de Poder e Subjetividade, abordadas nas obras foucaultianas, e de Multiplicidade, Rizoma e Nomadismo, originadas nos escritos deleuzeanos, foi possível compreender com mais profundidade as noções negrianas de Império, Multidão e Comum, pedras fundamentais da sua construção de um novo tipo de comunismo. O comunismo negriano será, assim, o da democracia absoluta, que busca mostrar o poder constituinte de todas as singularidades, sem nenhuma forma de soberania que se torne transcendentalmente despótica e indestrutível. A filosofia de Negri é vista, dessa forma, como a da revolução permanentemente constituinte.