Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Santaiana, Rochele da Silva |
Orientador(a): |
Trindade, Iole Maria Faviero |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/14834
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Resumo: |
Esta dissertação analisa o Ensino Fundamental de Nove Anos, como uma política pública para a educação, reconhecendo a escolarização obrigatória da criança de seis anos no Ensino Fundamental como uma forma de governamento. As escolhas metodológicas, para a realização deste trabalho inserem-se na linha de pesquisa dos Estudos Culturais em Educação, em sua vertente pós-estruturalista, e valem-se dos estudos sobre governamentalidade, conforme foram tematizados por Michel Foucault e também da Análise do Discurso inspirada no referido autor. Além de Michel Foucault, destaco como trabalhos que me auxiliaram em minhas argumentações os de Iole Maria Faviero Trindade, Clarice Salete Traversini, Alfredo Veiga-Neto, Pat O’Malley, Jorge Ramos do Ó, entre outros. Foram analisadas as publicações do Ministério da Educação sobre o Ensino Fundamental de Nove Anos, bem como Atos Legais e informações pertinentes à temática. Procurei examinar como os saberes visibilizados pelos documentos legitimam propostas e práticas educacionais que objetivam o sucesso da alfabetização e da escolarização. Problematizo os discursos postos em circulação pelo Ministério da Educação, que procuram minimizar danos provenientes de repetências e evasões, ao engajaram-se em crenças que não visam somente prover uma educação de qualidade, mas constituir um controle e gerenciamento do risco social, beneficiando, assim, o desenvolvimento econômico do país, por meio da inclusão de todas as crianças de seis anos no Ensino Fundamental. Discuto que o governamento da população infantil se exerce por meio de uma regulação da ação pedagógica ao prescrever orientações sobre como trabalhar a alfabetização e o letramento em sala de aula. Essa ação de condução do trabalho docente também gera um efeito sobre o outro, a criança, o aluno que está sendo incluído no 1º ano do Ensino Fundamental e que integra uma parte da população que também é governada e controlada por meio de políticas públicas. |