Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Salimen, Paola Guimaraens |
Orientador(a): |
Garcez, Pedro de Moraes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/17218
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Resumo: |
O presente trabalho, fundamentado a partir da Análise da Conversa Etnometodológica (LODER; JUNG, 2008), tem como objetivos 1) descrever os momentos de ensaio, apresentação e fechamento da atividade pedagógica de encenar em grupos, segundo a concepção da abordagem de ensino por tarefas (conforme NUNAN, 1999), e 2) descrever momentos em que os participantes estejam se orientando para a construção de aprendizagem (ABELEDO, 2008) por meio da análise de seqüências de pedidos e ofertas de ajuda (BULLA, 2007). Os dados consistem em uma hora de registros audiovisuais de uma aula de inglês como língua estrangeira em uma escola de línguas. Foram registradas 6 ocorrências de pedidos de ajuda e 3 ocorrências de ofertas de ajuda. A análise de tais ocorrências permitiu observar que, para realizarem a atividade pedagógica de encenar em grupos, os participantes precisaram trabalhar interacionalmente a fim de instaurar a realidade ficcional e mantê-la. Assim, participantes demonstraram não estar simplesmente treinando para que um dia fizessem uma discussão familiar, mas sim estar construindo tal discussão aqui-e-agora. Foi possível descrever a atividade pedagógica de encenar em grupos como constituída em um momento de instruções (em que uma participante dividia os demais em grupos e distribuía os papéis a serem encenados por cada um), dois momentos de prática distintos (o de ensaio, em que os participantes produzem pedidos de ajuda como ações preferidas e ofertas de ajuda como ações despreferidas, e o de apresentação, em que os participantes produzem pedidos e ofertas de ajuda como ações despreferidas e produzem exibições de competência lingüística) e um momento de fechamento (em que os participantes discutem as ações construídas no momento da apresentação da encenação, além de produzirem exibições de competências e avaliações a respeito do desempenho no momento das apresentações). Assim, realizar a atividade pedagógica de encenar em grupos propicia a construção e a manutenção de diversas realidades dentro da sala de aula e a categorização (SCHGLOFF, 2007) dos participantes em categorias além das de aprendiz/professor. |