Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Yusuf, Yanisa |
Orientador(a): |
Torossian, Sandra Djambolakdjian |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/186125
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Resumo: |
Esta escrita está metaforizada com a ideia de uma travessia, a minha travessia. Uma Moçambicana, com o desejo de conhecer uma Psicanálise voltada a questões da Saúde Mental e que participe ativamente da construção de Políticas Públicas se encontrou e se reconheceu como pesquisadora, entre idas e vindas de dois países com histórias tão parecidas e, ao mesmo tempo, tão diferentes, mas que têm na sua constituição marcas profundas da colonização à qual estiveram submetidos durante anos. Em Moçambique, a Independência conta com apenas 42 anos, sendo assim um país novo e em construção da sua identidade. Para compor esta pesquisa, vários reencontros com o meu país foram necessários.Pelo desejo de poder construir uma Psicanálise capaz de dialogar com as especificidades de um povo único e singular como o moçambicano, me parece necessário pensar sobre a Saúde Mental moçambicana e também conhecer melhor a Medicina Tradicional, que é uma prática de cuidado com o outro que existe há milénios no continente africano. Através de cartas dirigidas a pessoas que vêm compondo este caminho comigo, e de entrevistas aos vários profissionais de saúde que se dedicam à escuta do sofrimento dentro da minha terra natal, me proponho a pensar numa interlocução entre a Medicina Tradicional e os saberes provenientes de uma lógica ocidental, a fim de que se possa construir práticas de cuidado capazes de dialogar com a cultura moçambicana. |