Medicina Tradicional Chinesa: Intervenção com Famílias no Campo da Saúde Mental Infantojuvenil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Araújo, Antonio José de Vasconcelos [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/60441
Resumo: O abandono e a exclusão designados à loucura ao longo dos anos vêm sendo substituídos por recursos e dispositivos que visam permitir à pessoa em sofrimento mental a recuperação dos laços sociais. A família tem um papel importante no cuidado à saúde e a literatura a coloca tanto como parte originária dos sofrimentos psíquicos, como também importante meio de cuidado. A Terapia Ocupacional e as Práticas Integrativas e Complementares como campos de saber promovem intervenções que privilegiam a integralidade no cuidado em saúde ao lançar mão de recursos para reduzir o processo de medicalização social. Este estudo visa acompanhar e analisar o processo grupal com famílias atendidas no CAPSi #tamojunto de Santos/SP, a partir dos princípios da Terapia Ocupacional associados aos recursos da Medicina Tradicional Chinesa. É uma pesquisa de natureza qualitativa com método-intervenção visando ao envolvimento de famílias na análise de sua própria realidade e no despertar de reflexões que os auxiliem a administrar os problemas vivenciados no seu cotidiano. Os instrumentos da pesquisa foram o diário de campo e entrevistas individuais semiestruturadas. Participaram seis familiares, num total de oito encontros que foram realizados no período entre 2 de outubro de 2019 e 11 de dezembro do mesmo ano. Na análise do processo grupal constatou-se que os encontros potencializaram nos participantes a vontade de assumir os cuidados de sua saúde, incluindo a mudança de hábitos, o redimensionamento de seu papel nas relações familiares e o autocuidado, fatores essenciais para o gerenciamento das situações de estresse tão frequentes no cotidiano.