Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Karen Pereira da |
Orientador(a): |
Zalla, Jocelito |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/265214
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Resumo: |
Essa dissertação de mestrado tem, como objeto de estudo, diferentes momentos do movimento gay organizado — que hoje conhecemos pela sigla LGBTQIAP+ — em perspectiva comparada. Aborda, inicialmente, o florescimento do movimento homossexual no Império Alemão do século XIX, passando pela ascensão do Estado totalitário nazista, que teve nos gays um dos principais grupos visados ao extermínio. Na sequência, avança em algumas décadas, fora do continente europeu, analisando como a memória traumática da perseguição nazista foi apropriada e representada no Brasil e no Canadá por um movimento que buscava se (re)estruturar em contextos de repressão interna. Tendo a imprensa alternativa como fonte, mais especificamente o jornal Lampião da Esquina e a revista The Body Politic, estuda a conjuntura específica de cada país e a apropriação local das memórias gays do Holocausto. Tal processo fica ainda mais evidenciado no quarto e último capítulo, em que são apresentados diferentes usos políticos do símbolo do triângulo rosa — que servia para identificar os prisioneiros homossexuais nos campos de concentração e/ou extermínio nazistas — demonstrando a persistência de uma memória que, para os ativistas e militantes da causa, não ficou restrita ao passado, mas, infelizmente, ecoa no presente de discriminação e de cidadania LGBTQIAP+ ainda limitada. |