Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, César Felipe [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204299
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Resumo: |
Nesta pesquisa, analisamos as representações das masculinidades veiculadas e criticadas pelo jornal Lampião da Esquina, que circulou no país de 1978 a 1981, um período marcado pela abertura política. Foi o primeiro periódico a tratar desse tema e ter alcance nacional, além de abordar diversas questões políticas, buscando (re)construir a identidade do homossexual no Brasil. Através das óticas dos estudos de gênero, sexualidade e teóricos queer, examinamos os discursos nele veiculados. Desses discursos, selecionamos aqueles ligados às cisões dentro do movimento, relacionados com pautas específicas ou posicionamentos partidários, surgimentos de grupos em outros espaços fora dos eixos urbanos RIO\SP, tensão entre o movimento e o jornal. Assim, discursos médicos, jurídicos, midiáticos, publicitários em relação ao termo bicha e os embates em torno dele são algumas das discussões veiculadas no Lampião e que nos serviram para compreender as (re)construções das masculinidades no período, assim como a identidade homossexual e os estereótipos que reproduziram e desconstruíram essas masculinidades. Lampião, ao se inserir no debate sobre a sexualidade, a masculinidade e a homossexualidade, contribuiu para a formação e divulgação de ideias menos preconceituosas, bem como influenciou diversos grupos: professores, estudantes, trabalhadores, militantes, políticos, médicos, juristas, jornalistas... a pensarem sobre a sexualidade de forma menos rígida, contribuindo para transformações culturais e para a (re)educação sexual do período. |