Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silveira, Michelle Nunes |
Orientador(a): |
Dalcin, Paulo de Tarso Roth |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/234900
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Resumo: |
Introdução: A fibrose cística (FC) é uma doença multissistêmica na qual o acometimento pulmonar com a presença de exacerbações recorrentes em longo prazo pode trazer prejuízos funcionais com piora do prognostico. Nesse processo a manutenção do estado nutricional adequado é um dos objetivos terapêutico e um desafio importante. Pacientes com FC vivenciam um estado inflamatório e catabólico de fase aguda contínuo que pode induzir a piora da composição corporal e do estado nutricional, os quais estão frequentemente associados com a piora da função pulmonar e da sobrevida. Objetivo: Avaliar o impacto da exacerbação pulmonar infecciosa grave sobre a massa livre de gordura (MLG) e sobre o índice de massa livre de gordura (IMLG) em adultos com FC que necessitaram de internação hospitalar. Analisar também fatores associados com este processo. Métodos: Foi realizado um estudo de coorte prospectivo com coleta de dados em até 48 horas da admissão hospitalar e no 14º dia de internação hospitalar no período de janeiro de 2019 a agosto de 2021. Foi realizada avaliação nutricional através da antropometria e da composição corporal (bioimpedância), avaliação do apetite (Escala Visual do apetite - EVA), avaliação do grau da exacerbação pulmonar (Escore de Kanga), avaliação funcional pela espirometria e teste de caminhada de 6 minutos. Foram utilizados também marcadores bioquímicos inflamatórios e que se relacionam com o catabolismo nutricional (cortisol e PCR). Resultados: A comparação dos parâmetros clínicos e nutricionais na internação hospitalar e no 14º dia, em geral, obtiveram melhora. A variação da média do IMLG foi de 15,3 ± 1,9 Kg/m2 para 15,7 ± 2,0 Kg/m2 (p<0,001) e a variação da MLG foi de 41,8 ± 7,3Kg para 43,0 ± 7,8Kg (p<0,001) e para a variação do volume expiratório forçado do primeiro segundo (VEF1) % do previsto a mediana foi de 40,0 (30,0; 53,0) para 45,0 (35,0; 62,0) e p=0,001. A análise de regressão linear multivariada identificou como variável independente significativamente associada com a melhora do IMLG apenas o sexo (B= -1,81, IC 95%= -3,10; -0,51, p=0,008). Já para o acréscimo de MLG foram identificadas duas variáveis independentes significativamente associadas, o sexo (B= -10,38, intervalo de confiança – IC 95%= -14,70; -6,06, p< 0,001); e a capacidade vital forçada (CVF) % do previsto (B=0,13, IC 95%=0,04; 0,23, p=0,006). Conclusões: Ocorreu uma melhora significativa da MLG e do IMLG entre o início da internação e o 14º dia de internação. O sexo e a CVF % do previsto foram responsáveis por prever a melhora da MLG. Já para o IMLG a variável preditiva dessa melhora foi apenas o sexo, sendo o sexo masculino o que teve um maior acréscimo de MLG e no IMLG. |