Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Schaefer, Sergio |
Orientador(a): |
Zilberman, Regina |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/49667
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Resumo: |
O presente trabalho procura acompanhar a proposta modelar de Theodor W. Adorno, formulada de modo ensaístico e paratáxico na Teoria estética. Visa compreender esse modelo de pensamento, sua atualidade como manifesto crítico e como possibilidade de construção cognitiva não mais voltada a uma racionalidade que se sobrepõe às particularidades do objeto do conhecimento, reprimindo-as em favor da soberania do sujeito. Busca esclarecer como o estético, em Adorno, tornou-se um experimento teórico para apresentar objetos sociais e históricos – as obras de arte – que resistem ao jogo do valor de troca e que, por meio de uma linguagem enigmática e de uma perspectiva utópica, propõem mudanças para o atual estado de coisas. Pretende, ainda, mostrar que a Teoria estética superou os traços desesperançosos e pessimistas que marcavam o discurso de Adorno: a razão humana não está destinada a reprimir-se e a reprimir a natureza e os homens. A obra de arte resiste e, ao resistir, nega. Ao negar, propõe algo que não existe, um não-idêntico, algo que não se sabe o que é. O desejo de algo novo, liberto do peso totalizador da Aufklärung, atravessa a Teoria estética. |